A vida em pinceladas é sempre apreciada de maneira abstracta. O cunho final é sempre fundamental ou seja: de quem olha para o quadro e vê um mundo de cores ou não, consoante a perspectiva. Porém, o que conta é sempre na primeira pessoa, a análise.
Sonhar com um mundo cor-de-rosa com borboletas à volta é qualquer coisa de trancendental. Contudo, se pode sonhar. Arranca largos e rasgados sorrisos de quem imagina. O coração bate descompassadamente de tão surreal que se torna, mas possível de idealizar. Os olhos brilham mais que tudo. Um brilho cintilante só de captar imagens tão nossas, da nossa mente.
O medo de viver, de sonhar, das incertezas e dos dissabores de tudo existente são uma constante, mas que inevitavelmente não queremos. O medo nos diminui, mas também nos faz crescer quando o enfrentamos. Sentimento predominante na nossa essência que quer queiramos ou não se torna um golias dentro de nós.
Em suma, a vida, os sonhos, o medo e tudo mais que faz parte de nós é fácil. Complicado é o ser humano com as suas escolhas, com os seus caminhos vertiginosos. Isto porque viver nos é natural. O que não é natural é a camuflagem de identidade. Afinal o ADN é único a cada ser.