CM
O pai de uma menina de 11 anos multado em excesso de velocidade no IP2, quando transportava a filha para o Hospital de Beja devido a uma crise de diabetes, acusa dois militares do posto de trânsito da GNR local de terem "negado auxílio numa situação de ...
..."Compreendo o auto, mas não o facto de a GNR ter negado ajuda quando precisava. Depois ter sido parado devido ao excesso de velocidade, a patrulha seguiu-me até Beja, e nos semáforos das obras do IP2 foi incapaz de ligar as luzes de emergência para que chegasse mais rápido", diz José Capela. "No hospital, os guardas obrigaram--me a estacionar e tive de estar ao pé deles para assinar o auto, enquanto a minha filha esperava na urgência", acrescenta o progenitor, que pondera apresentar queixa contra os militares.
Contactada pelo CM, fonte do comando da GNR de Beja refuta as acusações e diz que a patrulha cumpriu o seu dever, "deixando o condutor, depois de fiscalizado, seguir a sua marcha até ao hospital para que a filha fosse assistida". A mesma fonte acrescentou ainda que só depois de a criança ter entrado na urgência é "que foi passado o auto ao condutor".