"Nas íngremes encostas batidas do sol,
às oliveiras, por grossas mãos varejadas,
tombavam para chão das extensas lonas
rebuscados frutos; a quente, no lagar,
prensas esmagavam, esteiras chorando,
gorda espessura com pegajoso suco;
caroços, já desfeita baga, ardiam no lume;
pra fundas talhas escorria loiro fio."
(Ângelo Ochôa, Poeta, com raízes em Alfândega da Fé, onde se produz um Azeite dos Deuses)
(Ângelo Ochôa, Poeta, com raízes em Alfândega da Fé, onde se produz um Azeite dos Deuses)
Ângelo Ochôa - "Poema do Azeite"