Saturday, July 31, 2010
Faz hoje um ano nasceu este blogue
Claude Monet - Nympheas
Na altura escrevi estas palavras:
Quero que este blogue seja um espaço de reflexão sobre ARTE - música, pintura e fotografia, em especial. Quero que através dele se descubram trilhos e caminhos novos, recordando os já conhecidos e amados. Espero que haja leitores conhecedores e interessados, penso que os temas são ilimitados e eu "só sei que nada sei".
O meu lema foi sempre " HAPPINESS IS LOOKING FORWARD TO" - ou seja, a felicidade reside no anseio por alguma coisa.
Este blogue é, ainda, apenas o anseio, a expectativa. E o gosto pela Arte.
De anseio e expectativa, este blogue passou a realidade. De utopia a palavras e actos palpáveis. De sonhos a concretizações. No plano humano e no plano virtual. Este blogue aproximou pessoas, fê-las interagir, deu-lhes "food for thought" ( alimento para a alma)e tem razão para continuar. Posso afirmá-lo sem ponta de vaidade porque não fui eu que produzi este blogue, mas todos os quase 38.000 visitantes que aqui passaram ou por aqui ficaram. A eles devo um agradecimento caloroso.
Ninguém pode imaginar a felicidade que este blogue me proporcionou neste 12 meses, todos os dias, estes bocadinhos passados aqui são uma luz na minha vida...
Falaremos sobre isto daqui a um ano. OBRIGADA!
EU QUERO É DAR MÚSICA!
Recebi o miminho "Eu Quero É Dar Música" deste menino, mas o que consta é que foi esta menina que inventou este conceito de desafio e muito bem!
Obrigada pela parte que me toca, pois como já tinha dito, não estava à espera.
- Atribuir a 5 blogues 5 músicas que tenham a ver com determinado blog premiado... só porque sim.
1) Incógnita no deserto - Esta música... porque tem um significado muito especial para mim e como tal...
2) The Maze ou Anatomia de um ser - Esta música... porque parece-me nas suas palavras que está algo por acabar...
3) Verdades Absolutas - Esta música... porque vai de encontro com as entrelinhas dos posts que escreve.
4) E amahã é outro dia! - Esta música... por tudo...
5) Tocas e Baldocas - Esta música... pela sua nova fase.
Todos os restantes bloguistas que queiram fazer o desafio, façam favor!
Boa postagem!
Obrigada pela parte que me toca, pois como já tinha dito, não estava à espera.
- Atribuir a 5 blogues 5 músicas que tenham a ver com determinado blog premiado... só porque sim.
1) Incógnita no deserto - Esta música... porque tem um significado muito especial para mim e como tal...
2) The Maze ou Anatomia de um ser - Esta música... porque parece-me nas suas palavras que está algo por acabar...
3) Verdades Absolutas - Esta música... porque vai de encontro com as entrelinhas dos posts que escreve.
4) E amahã é outro dia! - Esta música... por tudo...
5) Tocas e Baldocas - Esta música... pela sua nova fase.
Todos os restantes bloguistas que queiram fazer o desafio, façam favor!
Boa postagem!
As tílias
Sempre estiveram presentes no meu imaginário, desde a infância até agora.
No jardim da minha casa havia duas tílias grandes, uma delas mesmo em frente da varanda. Cresceu tanto que a minha Mãe começou a queixar-se de que as árvores a atabafavam e ainda tiravam a vista do rio. O meu Pai, que adorava tudo o que é Natureza, mas plantas em especial, e que, apesar da sua vida de médico, destinava umas horas da sua vida ocupadissima ao jardim, mandou cortar a tília...foi um dó, ficou ali um espaço enorme donde se avistavam os navios todos que entravam no Tejo. Felizmente havia muitas outras árvores, como os choupos prateados fustigados pelo vento da tarde, um eucalipto gigante que parecia nunca mais acabar de crescer, mimosas e árvores de fruto.
Há tempos citei Sophia Mello Breyner, a propósito das tílias. Ela descreve a casa dos seus parentes, que avisto aqui da janela, num dos seus contos para crianças:
Era uma vez uma casa pintada de amarelo com um jardim à volta.
No jardim havia tílias, bétulas, um cedro muito antigo, uma cerejeira e dois plátanos. Era debaixo do cedro que Joana brincava. Com musgo e ervas e paus fazia muitas casas pequenas encostadas ao grande tronco escuro. Depois imaginava os anõezinhos que, se existissem, poderiam morar naquelas casas. E fazia uma casa maior e mais complicada para o rei dos anões.
A Floresta
Infelizmente este ano cortaram a grande tília depois dum dia de trovoada que deitou abaixo o gradeamento. Para mim, é como se me tivessem decepado uma amiga. Adorava vê-la daqui da minha varanda, tão redonda que parecia ter sido penteada por um cabeleireiro de renome, simétrica, nem uma folha a mais dum lado do que do outro. Eis o que resta dela, ainda anteontem os meus netos pularam em cima do toco.
Do meu quarto avisto uma tília linda. No inverno vejo tudo o que se passa dentro da casa, no verão acabam-se os voyeurismos, um manto verde claro na primavera e bem escuro no Verão cai sobre as janelas dos vizinhos e enche-me de prazer e privacidade.
Adoro abrir a janela à noite e contemplar a majestosa tília, mesmo junto ao pátio da minha casa no jardim vizinho. Silenciosa, ela abriga pássaros de todo o tamanho e espécie, espalha a sua sombra pelo jardim todo e ainda sofre humilhações com os caezitos minúsculos que guardam a casa e brincam à sua volta, não a deixando em paz.
Bem hajam as tílias...acalmam-me , mesmo quando é só a vista...e o coração.
Mais uma morte na estrada da Arte
Há tempos anunciei aqui o nascimento da revista Bombart, criada pelos artistas do círculo da R.Miguel Bombarda e outros aqui do Porto. Era uma revista bonita, interessante, informativa, estéticamente quase perfeita. Comprei os numeros todos - cada exemplar custava 5 euros - e de repente deixei de a ver na Livraria Leitura, onde era lançada de dois em dois meses.
Ontem perguntei lá o que se passava, disseram-me que tinha desaparecido. Como tudo em Portugal. Dura o espaço dum minuto....em contrapartida, revistas americanas ou francesas de arte, a 10 euros cada, continuam a vender-se e a colorir as bancas, sem nada de muito novo e sobretudo sem info de espécie alguma que nos possa interessar em termos de arte nacional.
É pena.
Este deve ter sido o ultimo numero. RIP!
Festa de Verão da TVI hoje na praia Sta Eulália
Tendo como pano de fundo a praia de Sta Eulália, as estrelas da TVI reúnem-se para a maior festa de verão da televisão portuguesa onde não vão faltar todas as caras mais conhecidas dos espectadores portugueses, numa grande passadeira vermelha onde vão as actrizes, actores e apresentadores da TVI. Veremos se o Pedro estará presente nesta festa. A Festa de Verão da Tvi será transmitido à 00h15 na TVI. É HOJE!
Friday, July 30, 2010
Big Problem!
Já tinha reparado mas torno a comprovar hoje mesmo, depois de fazer 40 minutos de exercício: a dificuldade que tenho em puxar pelo corpo juntamente com o calor dão-me enormes quebras de tensão! O que é que eu faço para contrariar isto? Vou para o ginásio na segunda-feira e não quero correr o risco de desmaiar ou de ter um colapso qualquer!
O que mudar na alimentação quando vamos todos os dias malhar?
Como mais? Como menos?
Bebo mais? Bebo menos?
Tomo algum suplemento?
O que comer antes de ir malhar?
Bah...não sei de nada...
Estou zonza e com cagaço de enfrentar aquelas magras todas ultra fit...
Bom fim-de-semana :)
p.s. - Fica-me a mágoa de nunca ter chegado a ir ver a "Conversa da Treta" ao vivo, mas pensei que fosse dado mais tempo ao António Feio... Que nos sirva a todos de lição que devemos realmente aproveitar cada dia da nossa vida e viver o melhor possível porque podemos afinal não ter todo o tempo do mundo!
Em tons de violeta
Ontem fiz este quadro pela noite dentro...tapei outro de que não gostava, usei muitas técnicas, fui observando as misturas dos tons - apenas roxo e branco com gel impasto. O efeito foi imediato, belo, misterioso, com laivos de poesia. O versão final - sem verniz - é esta.
Vai aqui um poema em inglês ( desculpem) que encontrei no blogue : Frogyfish, É uma adaptação dum poema muito conhecido, mas não tão belo, de Jenny Joseph sobre o qual segue uma nota:
The original 'Warning, When I Am an Old Woman, I Shall Wear Purple' poem was written by Ms. Joseph in 1961 when she was thirty years old, a stunning treatise of aging expressed with intense feelings and description, and her poetically stated intentions that were quite exquisitely out of the ordinary!
'My Purple Poem'
When I am an old woman, I will wear purple!
Yes, and hot pink with roses that smell
(if you scratch them) so wonderfully well!
I shall wear my purple and pink in the fall
and not worry should 'looks' follow, wherever I stall.
On the sidewalk or street bench I'll sit in the sun,
and never get up until I am done.
Yes, wearing purple I'll feel such a queen,
and won't mind a bit when some watch me preen.
In fact, I'll enjoy a sneak peak now and then
just to see if they wonder, and smile once again.
I'll wear my bright purple and feed squirrels and birds,
enjoying their friendship without any words.
Yes, sharing these songs of the feathered and furry,
I'll hear all the sounds of this world without worry.
Green leaves rustle tunes for each season they last,
till winter has come and their sound is all past.
Those greyed branches that tremble and lift to the sky
are rooted in earth that holds spring's bright sigh!
So, aging and newness walk life altogether,
and holding each other they face any weather.
For spring comes again, and then summer's bloom,
before autumn's cooling portrays winter's loom...
Ah! And I have worn purple, and looked in the eye
of each day and each storm that has come and passed by!
Sure, wearing my roses and bright purple hue,
I'll smile at the world and...perhaps at you too!
(While you may be thinking 'You'll wear purple too!)
In: frogyfish blogspot
Thursday, July 29, 2010
As férias
Era o nome dum dos livros que mais vezes li na minha infância. Da Condessa de Ségur - colecção Azul. Li-os todos de fio a pavio, várias vezes, começando pelos Desastres de Sofia,
um dos meus preferidos, tal era a minha proximidade com a heroína. Asneiras atrás de asneiras, era um pedacinho da minha vida de todos os dias.
No dia dos meus cinco anos, numa festa em que os meus Pais celebravam a ida para a casa nova e o meu aniversário simultaneamente, toda vestidinha bordado inglês branco, resolvi saltar dum canto para o outro do lago pequeno que havia no meio do relvado. Caí na água pardacenta, com peixes e cágados!! Fiquei castanha. Nada bonito para uma menina que se preza. E fui chacota dos meus irmãos, o que ainda era pior.
Aos seis anos, já era uma peste. Um dia uma das minhas irmãs estava dentro do nosso quarto de brincadeiras que dava para o jardim e não me deixou entrar. Bati à janela e nada. Disse com ar doutoral de irmã mais velha que não se podia entrar porque tinham encerado o chão e eu, vinda do jardim, sujaria tudo. Fiquei louca de fúria, pus-me aos murros à janela e ela vingou-se. Fiz um corte no meio do braço, que por pouco não me apanhava a veia e levei sete pontos, tendo estado privada de banhos de mar durante quase todo o verão. Castigo demasiado cruel para quem era maluca pelo mar. E que deixou uma cicatriz enorme.
As férias duravam tempo demais. E passavam-se quase sempre em casa, embora tivéssemos um jardim grande e fôssemos quase todos os dias à praia num ceremonial que começava às 9 da manhã e acabava à 1. De chapeuzinhos e bibes iguais parecíamos um colégio como aquele que dão às vezes na TV Panda e que os meus netos adoram,uma menina muito boazinha, que faz sempre tudo o que as freiras querem. Só que não havia freiras e eu era tudo menos boazinha na praia. Ficava na água até as unhas arroxearem e a minha Mãe se arreliar.
Quando cheguei aos treze anos, ajuizei. Pudera, depois de tanta perrice e asneirada, tinha de me equilibrar e de me fazer à vida. As leituras mudaram. Da Condessa e da Enyd Blyton, passei para as Berthe Bernage e transformei-me numa seráfica adolescente, sonhadora e idealista, crente num mundo encantado que estaria escondido no meio das árvores. As férias em Sintra em 1959 numa quinta que emprestaram ao meu Pai, com uma mata imensa na Correnteza, donde se via o electrico para a Praia das Maçãs, foi o local ideal para pôr a meditação em prática e chegar ao céu. Foram férias felizes, os meus Avós ficaram connosco enquanto os meus pais faziam uma viagem aos EU e com eles, nós tínhamos plena liberdade e carinho especial.Não me lembro duma única asneira, lembro-me de escrever histórias num caderninho comprado na papelaria da Correnteza.E de ser feliz.
Porque me puz a recordar tudo isto hoje? Porque estou triste...e detesto férias! Explico porquê.
Hoje começaram as férias dos meus netos. Fui buscá-los pelas 10, fomos tomar o pequeno almoço (?) à Botânica - gelados e torradas - e depois dar um passeio pelo Botânico, conversando à sombra das árvores, lendo o nome delas, saudando os peixinhos do lago de nenúfares
que estava repleto de folhas, mas exíguo de flores. A dada altura vimos uma árvore linda,chamada Arvore Candelabro. Tinha flores vermelhas, que o mais novo se apressou a classificar: São flores, não são frutos, pois não, Vóvó?...Momentos maravilhosos, apesar do calor. Depois, em minha casa, estiveram a ver bonecos até à hora de almoço em casa onde iam dormir uma curta sesta.
Assim se acabaram as minhas férias com eles.
Partiram pelas 3 para Boston, onde os Pais vão continuar a sua investigação no MIT. Irão todos os dias para uma summer school! Estavam felizes, apesar de saberem que iriam voar durante horas. Levavam livro, o violino e o violoncelo :). Sentiam-se bem com os pais em férias e a excitação do momento. E eu triste.
Fiquei com uma lágrima ao canto do olho, mas compreendi que férias é mudança. E devem ser passadas com os Pais. Eles merecem-no.
um dos meus preferidos, tal era a minha proximidade com a heroína. Asneiras atrás de asneiras, era um pedacinho da minha vida de todos os dias.
No dia dos meus cinco anos, numa festa em que os meus Pais celebravam a ida para a casa nova e o meu aniversário simultaneamente, toda vestidinha bordado inglês branco, resolvi saltar dum canto para o outro do lago pequeno que havia no meio do relvado. Caí na água pardacenta, com peixes e cágados!! Fiquei castanha. Nada bonito para uma menina que se preza. E fui chacota dos meus irmãos, o que ainda era pior.
Aos seis anos, já era uma peste. Um dia uma das minhas irmãs estava dentro do nosso quarto de brincadeiras que dava para o jardim e não me deixou entrar. Bati à janela e nada. Disse com ar doutoral de irmã mais velha que não se podia entrar porque tinham encerado o chão e eu, vinda do jardim, sujaria tudo. Fiquei louca de fúria, pus-me aos murros à janela e ela vingou-se. Fiz um corte no meio do braço, que por pouco não me apanhava a veia e levei sete pontos, tendo estado privada de banhos de mar durante quase todo o verão. Castigo demasiado cruel para quem era maluca pelo mar. E que deixou uma cicatriz enorme.
As férias duravam tempo demais. E passavam-se quase sempre em casa, embora tivéssemos um jardim grande e fôssemos quase todos os dias à praia num ceremonial que começava às 9 da manhã e acabava à 1. De chapeuzinhos e bibes iguais parecíamos um colégio como aquele que dão às vezes na TV Panda e que os meus netos adoram,uma menina muito boazinha, que faz sempre tudo o que as freiras querem. Só que não havia freiras e eu era tudo menos boazinha na praia. Ficava na água até as unhas arroxearem e a minha Mãe se arreliar.
Quando cheguei aos treze anos, ajuizei. Pudera, depois de tanta perrice e asneirada, tinha de me equilibrar e de me fazer à vida. As leituras mudaram. Da Condessa e da Enyd Blyton, passei para as Berthe Bernage e transformei-me numa seráfica adolescente, sonhadora e idealista, crente num mundo encantado que estaria escondido no meio das árvores. As férias em Sintra em 1959 numa quinta que emprestaram ao meu Pai, com uma mata imensa na Correnteza, donde se via o electrico para a Praia das Maçãs, foi o local ideal para pôr a meditação em prática e chegar ao céu. Foram férias felizes, os meus Avós ficaram connosco enquanto os meus pais faziam uma viagem aos EU e com eles, nós tínhamos plena liberdade e carinho especial.Não me lembro duma única asneira, lembro-me de escrever histórias num caderninho comprado na papelaria da Correnteza.E de ser feliz.
Porque me puz a recordar tudo isto hoje? Porque estou triste...e detesto férias! Explico porquê.
Hoje começaram as férias dos meus netos. Fui buscá-los pelas 10, fomos tomar o pequeno almoço (?) à Botânica - gelados e torradas - e depois dar um passeio pelo Botânico, conversando à sombra das árvores, lendo o nome delas, saudando os peixinhos do lago de nenúfares
que estava repleto de folhas, mas exíguo de flores. A dada altura vimos uma árvore linda,chamada Arvore Candelabro. Tinha flores vermelhas, que o mais novo se apressou a classificar: São flores, não são frutos, pois não, Vóvó?...Momentos maravilhosos, apesar do calor. Depois, em minha casa, estiveram a ver bonecos até à hora de almoço em casa onde iam dormir uma curta sesta.
Assim se acabaram as minhas férias com eles.
Partiram pelas 3 para Boston, onde os Pais vão continuar a sua investigação no MIT. Irão todos os dias para uma summer school! Estavam felizes, apesar de saberem que iriam voar durante horas. Levavam livro, o violino e o violoncelo :). Sentiam-se bem com os pais em férias e a excitação do momento. E eu triste.
Fiquei com uma lágrima ao canto do olho, mas compreendi que férias é mudança. E devem ser passadas com os Pais. Eles merecem-no.
Nem tudo o que é moda é para ser seguido à risca!
Sei que é moda usar as unhas dos pés com um tamanho considerável, mas eu não me habituo a tal tendência, desculpem lá... ainda por cima depois de ver umas unhacas grandes a deambular nos pés de uma senhora... mas que visão assustadora! Pareciam umas ganfias, mesmo arranjadas e pintadas, naaa... nem pensar! Na minha óptica, nada como umas unhas aparadas-arranjadas-pintadas nuns pés bem tratados!
Bom, sem falarmos que quando estamos acompanhados e tal, e estamos com os pés despidos e somos arranhados... também podera... detesto, é desconfortável para ambos, digo eu... é logo de gritar por um corta-unhas. Assim como não gosto de sentir, também não gosto de fazer. Básico.
E assim sendo, tenho a sentença dada!
Bom, sem falarmos que quando estamos acompanhados e tal, e estamos com os pés despidos e somos arranhados... também podera... detesto, é desconfortável para ambos, digo eu... é logo de gritar por um corta-unhas. Assim como não gosto de sentir, também não gosto de fazer. Básico.
E assim sendo, tenho a sentença dada!
A normalizar... e coisa nova
Nunca pensei que o meu corpo odiasse o açúcar que sempre lhe dei em doses enormes para adormecer tudo, mas odeia. Como disse ontem, depois dos excessos de domingo em que bolos e álcool se juntaram, na segunda e na terça andei a arrastar pelo chão. Primeiro por esse excesso, depois porque continuei a comer um bolinho aqui e outro ali, alimentando o ciclo e sentindo-me cada vez pior. É verdade que continuo com excesso de peso mas agora tenho o sistema limpo como acho que nunca tinha tido e o meu corpo quer-me afastada do açúcar. Andei realmente intoxicada, a ressacar, um atrofio completo! Ontem já fiz um dia impecável, as dores de cabeça foram abrandando e hoje, ao 4º dia, acordo bem.
Como a nossa mente é lixada e passamos a vida a refugiar-nos nos doces, quando não passam de veneno! Que me sirva de lição, nem tensa com a carta de condução e com o ginásio hei-de meter porcarias à boca! Começar a fazer exercício regularmente e com "público" a assistir é um novo ponto de viragem e eu preciso dele porque continuo gorda! Essa foi a coisa nova que fiz esta semana, a coisa que nunca na vida tive coragem para fazer: fui ver um ginásio para ficar. A adrenalina é parecida ao bungee jumping, a satisfação de ter vencido a primeira etapa (a da decisão) é como ter plantado uma árvore que no dia seguinte já floriu :)
Como a nossa mente é lixada e passamos a vida a refugiar-nos nos doces, quando não passam de veneno! Que me sirva de lição, nem tensa com a carta de condução e com o ginásio hei-de meter porcarias à boca! Começar a fazer exercício regularmente e com "público" a assistir é um novo ponto de viragem e eu preciso dele porque continuo gorda! Essa foi a coisa nova que fiz esta semana, a coisa que nunca na vida tive coragem para fazer: fui ver um ginásio para ficar. A adrenalina é parecida ao bungee jumping, a satisfação de ter vencido a primeira etapa (a da decisão) é como ter plantado uma árvore que no dia seguinte já floriu :)
Wednesday, July 28, 2010
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