«FALCAO MARCOU E RODRÍGUEZ «MATOU»
Antes de Falcao reclamar o que é seu, num golo que libertou um jogo sem figurantes, o papel principal saltou de mão em mão, embora Nilson o tenha retido demasiado tempo entre as luvas que não podiam fazer muito mais do que adiar a derrota (2-0). Mas foi Rodríguez quem «matou» o jogo, no manejo exemplar das armas que o adversário empunhara ao longo de todo o encontro: o contra-ataque.
O duelo começou interessante, dividido e, por vezes, até equilibrado. O Vitória investia e não deixava o FC Porto a jogar sozinho, o que era um bom começo. Até para Helton, que aos 20 segundos se atravessava entre a bola e as redes, na primeira de poucas intervenções a justificar registo. Em poucos minutos, cederia, de forma definitiva, a condição de protagonista a Nilson, que se interpunha repetidamente entre o remate e o festejo portista, no outro extremo do relvado.
Não sendo Nilson, era Alex, que se intrometia entre o domínio de bola no peito de Falcao e o remate do colombiano, numa interferência verdadeiramente providencial, ainda com dez minutos decorridos desde o apito inicial. Já sem ninguém no caminho, Alvaro preferiria o remate cruzado, depois de isolado por Belluschi e com três companheiros de equipa a aguardar a assistência.
Aos 30 minutos, não havia mais equilíbrio, senão no resultado. O líder tornava-se mais pressionante, redescobrindo as alas, e o adversário retrocedia uns metros, enquanto assumia uma disposição contra-atacante, a acentuar na segunda parte, num reflexo condicionado pelo ascendente portista e pela iminência do golo, que recuperava o protagonismo de Nilson.
Mas o prenúncio da vantagem não tinha mais como protelar nova troca de papéis, agora numa permuta feita na transposição de um par de metros, entregue quase em mãos. Aos 67 minutos, Falcao conquistou o que é seu por direito, porque o «9» dos Dragões é um dos sinónimos mais bem acabados de golo, ao ponto da simples presença ser, só por si, um indício e uma ameaça.
Rolando inventou o lance, descobrindo o primeiro dos colombianos. De costas para a baliza, James rodopiou e propôs o arranque imediato. Pressionado por um adversário, que nunca deu a perseguição por perdida, Falcao rematou cruzado e fora do alcance de Nilson, à saída do guarda-redes.
Acentuaram-se os desequilíbrios, mas já era tarde para o Vitória querer reentrar na partida, ao ponto de a hegemonia portista ter atingido proporções bem definidas de uma equipa que justificava o segundo golo. E conseguiu-o, fazendo melhor uso das armas que o adversário procurara manipular ao longo de toda a partida, num contra-ataque rápido, que promoveu o encontro imediato entre Rodríguez e Nilson, ganho pelo primeiro.
FICHA DE JOGO
FC Porto-V Guimarães,
Liga 2010/11, 22.ª jornada
5 de Março de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.419 espectadores
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo
Quarto árbitro: Cosme Machado
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Varela, Falcao e James
Substituições: Belluschi por Guarín (54m), Varela por Rodríguez (64m) e James por Rúben Micael (81m)
Não utilizados: Beto, Mariano, Sapunaru e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas
V GUIMARÃES: Nilson; Alex, N’Diaye, Cléber e Bruno Teles; Renan, João Alves «cap.» e Jorge Ribeiro; João Ribeiro, Toscano e Targino
Substituições: Jorge Ribeiro por João Pedro (61m), Toscano por Rafa (61m) e João Ribeiro por Edgar (70m)» in
Não utilizados: Douglas, Faouzi, Flávio Meireles e Anderson
Treinador: Manuel Machado
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Falcao (67m) e Rodríguez (90m)
Disciplina: cartão amarelo a Jorge Ribeiro (7m), Rolando (7m), João Ribeiro (45m), Rafa (64m), Alex (73m), João Alves (80m), N’Diaye (83m e 87m); cartão vermelho a N’Diaye (87m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futcrofcpvguimaraes_050311_59617.asp
Antes de Falcao reclamar o que é seu, num golo que libertou um jogo sem figurantes, o papel principal saltou de mão em mão, embora Nilson o tenha retido demasiado tempo entre as luvas que não podiam fazer muito mais do que adiar a derrota (2-0). Mas foi Rodríguez quem «matou» o jogo, no manejo exemplar das armas que o adversário empunhara ao longo de todo o encontro: o contra-ataque.
O duelo começou interessante, dividido e, por vezes, até equilibrado. O Vitória investia e não deixava o FC Porto a jogar sozinho, o que era um bom começo. Até para Helton, que aos 20 segundos se atravessava entre a bola e as redes, na primeira de poucas intervenções a justificar registo. Em poucos minutos, cederia, de forma definitiva, a condição de protagonista a Nilson, que se interpunha repetidamente entre o remate e o festejo portista, no outro extremo do relvado.
Não sendo Nilson, era Alex, que se intrometia entre o domínio de bola no peito de Falcao e o remate do colombiano, numa interferência verdadeiramente providencial, ainda com dez minutos decorridos desde o apito inicial. Já sem ninguém no caminho, Alvaro preferiria o remate cruzado, depois de isolado por Belluschi e com três companheiros de equipa a aguardar a assistência.
Aos 30 minutos, não havia mais equilíbrio, senão no resultado. O líder tornava-se mais pressionante, redescobrindo as alas, e o adversário retrocedia uns metros, enquanto assumia uma disposição contra-atacante, a acentuar na segunda parte, num reflexo condicionado pelo ascendente portista e pela iminência do golo, que recuperava o protagonismo de Nilson.
Mas o prenúncio da vantagem não tinha mais como protelar nova troca de papéis, agora numa permuta feita na transposição de um par de metros, entregue quase em mãos. Aos 67 minutos, Falcao conquistou o que é seu por direito, porque o «9» dos Dragões é um dos sinónimos mais bem acabados de golo, ao ponto da simples presença ser, só por si, um indício e uma ameaça.
Rolando inventou o lance, descobrindo o primeiro dos colombianos. De costas para a baliza, James rodopiou e propôs o arranque imediato. Pressionado por um adversário, que nunca deu a perseguição por perdida, Falcao rematou cruzado e fora do alcance de Nilson, à saída do guarda-redes.
Acentuaram-se os desequilíbrios, mas já era tarde para o Vitória querer reentrar na partida, ao ponto de a hegemonia portista ter atingido proporções bem definidas de uma equipa que justificava o segundo golo. E conseguiu-o, fazendo melhor uso das armas que o adversário procurara manipular ao longo de toda a partida, num contra-ataque rápido, que promoveu o encontro imediato entre Rodríguez e Nilson, ganho pelo primeiro.
FICHA DE JOGO
FC Porto-V Guimarães,
Liga 2010/11, 22.ª jornada
5 de Março de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.419 espectadores
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo
Quarto árbitro: Cosme Machado
FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Varela, Falcao e James
Substituições: Belluschi por Guarín (54m), Varela por Rodríguez (64m) e James por Rúben Micael (81m)
Não utilizados: Beto, Mariano, Sapunaru e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas
V GUIMARÃES: Nilson; Alex, N’Diaye, Cléber e Bruno Teles; Renan, João Alves «cap.» e Jorge Ribeiro; João Ribeiro, Toscano e Targino
Substituições: Jorge Ribeiro por João Pedro (61m), Toscano por Rafa (61m) e João Ribeiro por Edgar (70m)» in
Não utilizados: Douglas, Faouzi, Flávio Meireles e Anderson
Treinador: Manuel Machado
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Falcao (67m) e Rodríguez (90m)
Disciplina: cartão amarelo a Jorge Ribeiro (7m), Rolando (7m), João Ribeiro (45m), Rafa (64m), Alex (73m), João Alves (80m), N’Diaye (83m e 87m); cartão vermelho a N’Diaye (87m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futcrofcpvguimaraes_050311_59617.asp