Afinal, qual dos estados que nos enche as medidas? A paixão, que é um estado que nos leva ao rubro das maluquices. Sentimos as tais borboletas no estômago. Ficamos o dia todo a pensar na pessoa. Damos por nós simplesmente a escrever o nome vezes e vezes sem conta e só nos apercebemos quando a folha está cheia e não cabe mais uma única palavra. Os sentimentos estão num turbilhão que nem sabemos onde está o norte. A nossa vontade é estar e estar junto dessa pessoa como se não houvesse amanhã e quando estamos é uma sofreguidão de desejo e de querer colmatar esse mesmo. É este estado lunático que nos completa ou o amor? Um estado mais sereno, tranquilo. Porém não menos intenso porque o estado de sentimento já é mais racional, comedido e não um turbilhão que nos inquieta a alma. É ter a certeza plena que é aquela pessoa com quem queremos partilhar a nossa vida. Saber que está ali o nosso porto seguro. Podemos viver ambos os estados. Tudo depende da evolução da relação. Contudo, qual a que se encaixa na nossa personalidade como na nossa perspectiva de vida?
Porém, apesar de tudo, acredito piamente que ambos são importantes. Cada um na sua fase. No entanto, são alimento fucral para o nosso coração, a nossa alma, a nossa essência.
