Fantasias! Tal como as cartas de amor, quem as não tem? Elas são próprias do ser humano: seja homem ou mulher! A diferença está apenas nisto: o homem propaga-as aos sete ventos e a mulher reserva-as para si. Assim sendo, mantendo-me coerente com o que acabo de afirmar, privar-me-ei, enquanto mulher, de publicitar as minhas, cingindo-me às dos homens! Safei-me ou não me safei bem de expor as minhas, hem?
As fantasias eróticas com mulheres povoam a mente da maioria do género oposto, mais concretamente aqueles seus particulares devaneios quanto a estarem com duas mulheres ao mesmo tempo e/ou presenciarem a uma relação sexual em que os envolvidos sejam exclusivamente mulheres.
No primeiro capítulo atrevo-me a dizer que, na sua maioria, tal desejo lhes é inato. Está-lhes nos genes! E com meninas "vestidas" de enfermeiras, então?! Oh, céus!... Muito tempo a brincarem aos médicos em pequeninos, é o que digo!
Desconfio, porém, é que as coisas não sejam assim tão claras no que toca à execução dessa vontade! É certo que o conceito de fantasia erótica é isso mesmo: um devaneio sexual! Contudo, um devaneio alimentado por muitos, mas concretizado por poucos! Fui a única a lembrar-me do Zézé Camarinha??? Desculpem lá, meninos. Não resisti! (Risos)
Quanto ao lesbianismo que a esmagadora maioria dos homens tanto aprecia, é fácil de perceber o seu porquê se nos colocarmos na mente masculina: o corpo feminino tem subtilezas e mistérios que o masculino não tem e se ver uma mulher é bom, olhar para duas melhor melhor!! Gulosos!
Não deixa é de ser interessante constatar que a mesma situação mas entre dois homens é pela maioria deles qualificada de repugnante e asquerosa! Mais interessante ainda é mostrarem-se surpreendidos e com cara de enjoo quando lhes dizemos que, no nosso caso, ver duas mulheres aos beijinhos e amassos, com as devidas excepções, nos faz enrogar mais o sobrolho do que observar dois homens a fazê-lo!
Enfim, eles lá sabem! Contudo, para quê pensarmos em duas mulheres no bem bom, se há por aí muito bombeiro para despertar a nossa imaginação?!