«A UMA VITÓRIA DO TÍTULO
De novo na frente (3-2). No mais equilibrado jogo da final (91-79) entre os disputados no Dragão, o FC Porto Ferpinta, brilhante na segunda parte, chegou a dispor de uma vantagem de 18 pontos e teve nos norte-americanos Terrell e Stempin os elementos decisores. Provam-no os números, que Moncho contornou para destacar Carlos Andrade. A série e o título podem ser fechados no domingo, na Luz.
Com o adversário a reassumir, ao quinto jogo, uma versão extremamente agressiva na defesa, testando os limites da legalidade e a atenção da equipa de arbitragem a cada movimento, o FC Porto Ferpinta experimentou dificuldades pouco frequentes, mas não de todo imprevistas. A capacidade e a disponibilidade física dos postes serviriam, como já antes acontecera na final, de primeiro argumento encarnado.
A adversidade gerada pela intensidade e a anormal frequência do contacto físico produziu um parcial desfavorável de 2-8, antes de os Dragões alargarem a amplitude das acções ofensivas ao lançamento exterior redescoberto por Sean Ogirri, cujos triplos se revelaram de uma oportunidade cirúrgica: quatro, um por período e todos convertidos em momentos chave: a empatar, a recuperar a vantagem e a elevar a diferença para números irreparáveis. Ironicamente, na Luz, ao terceiro jogo, sete não lhe bastaram para evitar a derrota.
Com a partida empatada a 38 pontos à saída para o intervalo, o terceiro período revelar-se-ia de extrema importância, ao ponto de definir o vencedor. Mantendo o mesmo rigor defensivo, que é parte da imagem de marca da equipa de Moncho López, os azuis e brancos mostraram-se mais precisos e, simultaneamente, mais criativos no ataque, compondo um parcial de 29-18, com reflexos irreversíveis no último quarto. Na conferência de imprensa, o treinador galego diria que os seus jogadores “reencontraram o cesto”.
No último período, embalados pelo ambiente fantástico gerado por um pavilhão lotado, os Dragões acrescentaram mais um ponto à diferença (24-23), enquanto devolviam o apoio dos adeptos com afundanços e “alley-ups”. Moncho, que reconheceu, então, alguns excessos criativos, atribuindo-lhes outro nome (“infantilidades”, disse), mostrou-se predisposto a corresponder ao apoio da plateia, que, nos últimos segundos e já com a vitória assegurada, pedia a conquista de mais um título na Luz.
“Estamos absolutamente convencidos de que vamos ganhar no domingo, porque podemos fazê-lo”, assumiu o treinador dos Dragões. “O carácter e a experiência desta equipa permitem-nos pensar assim, porque ela nunca desiste”. Mas, para o conseguir, ressalvou o técnico, é preciso manter os jogadores concentrados no objectivo: “Não vamos à Luz para festejar, vamos para jogar basquetebol. Só assim conseguiremos ser campeões”. A confirmar a partir das 17h30.
Com um “duplo-duplo” de 24 pontos e 15 ressaltos, Julian Terrell foi o MVP da partida, que teve em Greg Stempin o melhor marcador, com 27 pontos, conseguindo ambos números impressionantes, que mereceram, inclusive, um sublinhado especial de Moncho López, imediatamente antes de o espanhol alargar o plano de destaque a Carlos Andrade (16 pontos, 6 ressaltos, 8 assistências). “Não posso deixar de distingui-lo. É impossível encontrar um jogador que signifique tamanha mais-valia para a equipa”, justificou-se. Especialmente quando apoiado pela presença de irmã Mery Andrade, jogador do Lucca, de Itália, e fonte de inspiração assumida por Carlos.
FICHA DE JOGO
III Campeonato da Liga, playoffs, final, jogo 5
26 de Maio de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.098 espectadores
Árbitro principal: Fernando Rocha (Porto)
Árbitros auxiliares: Carlos Santos (Lisboa) e Paulo Marques (Porto)
FC PORTO FERPINTA (91): Sean Ogirri (14), Carlos Andrade (16), Nuno Marçal (0), Greg Stempin (27) e Julian Terrell (24); João Santos (2), Miguel Miranda (6), José Costa (2), João Soares (0)
Treinador: Moncho López
BENFICA (79): Miguel Minhava (6), Ben Reed (13), Sérgio Ramos (1), Heshimu Evans (16) e Gregory Jenkins (17); Elvis Évora (2), António Tavares (1), Marquin Chandler (21), Diogo Carreira (2), Rodrigo Mascarenhas (0)
Treinador: Henrique Vieira
Ao intervalo: 38-38
Por períodos: 24-18, 14-20, 29-18 e 24-23
Jogo 1
13 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 95-69
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)
Jogo 2
15 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 93-60
MVP: Julian Terrell (FC Porto Ferpinta)
Jogo 3
20 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta, 86-79
MVP: Sean Ogirri (FC Porto Ferpinta)
Jogo 4
22 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta, 79-75
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)
Jogo 5
26 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 91-79
MVP: Julian Terrell (FC Porto Ferpinta)» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpslbcro_260511_62109.asp
De novo na frente (3-2). No mais equilibrado jogo da final (91-79) entre os disputados no Dragão, o FC Porto Ferpinta, brilhante na segunda parte, chegou a dispor de uma vantagem de 18 pontos e teve nos norte-americanos Terrell e Stempin os elementos decisores. Provam-no os números, que Moncho contornou para destacar Carlos Andrade. A série e o título podem ser fechados no domingo, na Luz.
Com o adversário a reassumir, ao quinto jogo, uma versão extremamente agressiva na defesa, testando os limites da legalidade e a atenção da equipa de arbitragem a cada movimento, o FC Porto Ferpinta experimentou dificuldades pouco frequentes, mas não de todo imprevistas. A capacidade e a disponibilidade física dos postes serviriam, como já antes acontecera na final, de primeiro argumento encarnado.
A adversidade gerada pela intensidade e a anormal frequência do contacto físico produziu um parcial desfavorável de 2-8, antes de os Dragões alargarem a amplitude das acções ofensivas ao lançamento exterior redescoberto por Sean Ogirri, cujos triplos se revelaram de uma oportunidade cirúrgica: quatro, um por período e todos convertidos em momentos chave: a empatar, a recuperar a vantagem e a elevar a diferença para números irreparáveis. Ironicamente, na Luz, ao terceiro jogo, sete não lhe bastaram para evitar a derrota.
Com a partida empatada a 38 pontos à saída para o intervalo, o terceiro período revelar-se-ia de extrema importância, ao ponto de definir o vencedor. Mantendo o mesmo rigor defensivo, que é parte da imagem de marca da equipa de Moncho López, os azuis e brancos mostraram-se mais precisos e, simultaneamente, mais criativos no ataque, compondo um parcial de 29-18, com reflexos irreversíveis no último quarto. Na conferência de imprensa, o treinador galego diria que os seus jogadores “reencontraram o cesto”.
No último período, embalados pelo ambiente fantástico gerado por um pavilhão lotado, os Dragões acrescentaram mais um ponto à diferença (24-23), enquanto devolviam o apoio dos adeptos com afundanços e “alley-ups”. Moncho, que reconheceu, então, alguns excessos criativos, atribuindo-lhes outro nome (“infantilidades”, disse), mostrou-se predisposto a corresponder ao apoio da plateia, que, nos últimos segundos e já com a vitória assegurada, pedia a conquista de mais um título na Luz.
“Estamos absolutamente convencidos de que vamos ganhar no domingo, porque podemos fazê-lo”, assumiu o treinador dos Dragões. “O carácter e a experiência desta equipa permitem-nos pensar assim, porque ela nunca desiste”. Mas, para o conseguir, ressalvou o técnico, é preciso manter os jogadores concentrados no objectivo: “Não vamos à Luz para festejar, vamos para jogar basquetebol. Só assim conseguiremos ser campeões”. A confirmar a partir das 17h30.
Com um “duplo-duplo” de 24 pontos e 15 ressaltos, Julian Terrell foi o MVP da partida, que teve em Greg Stempin o melhor marcador, com 27 pontos, conseguindo ambos números impressionantes, que mereceram, inclusive, um sublinhado especial de Moncho López, imediatamente antes de o espanhol alargar o plano de destaque a Carlos Andrade (16 pontos, 6 ressaltos, 8 assistências). “Não posso deixar de distingui-lo. É impossível encontrar um jogador que signifique tamanha mais-valia para a equipa”, justificou-se. Especialmente quando apoiado pela presença de irmã Mery Andrade, jogador do Lucca, de Itália, e fonte de inspiração assumida por Carlos.
FICHA DE JOGO
III Campeonato da Liga, playoffs, final, jogo 5
26 de Maio de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.098 espectadores
Árbitro principal: Fernando Rocha (Porto)
Árbitros auxiliares: Carlos Santos (Lisboa) e Paulo Marques (Porto)
FC PORTO FERPINTA (91): Sean Ogirri (14), Carlos Andrade (16), Nuno Marçal (0), Greg Stempin (27) e Julian Terrell (24); João Santos (2), Miguel Miranda (6), José Costa (2), João Soares (0)
Treinador: Moncho López
BENFICA (79): Miguel Minhava (6), Ben Reed (13), Sérgio Ramos (1), Heshimu Evans (16) e Gregory Jenkins (17); Elvis Évora (2), António Tavares (1), Marquin Chandler (21), Diogo Carreira (2), Rodrigo Mascarenhas (0)
Treinador: Henrique Vieira
Ao intervalo: 38-38
Por períodos: 24-18, 14-20, 29-18 e 24-23
Jogo 1
13 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 95-69
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)
Jogo 2
15 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 93-60
MVP: Julian Terrell (FC Porto Ferpinta)
Jogo 3
20 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta, 86-79
MVP: Sean Ogirri (FC Porto Ferpinta)
Jogo 4
22 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta, 79-75
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)
Jogo 5
26 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 91-79
MVP: Julian Terrell (FC Porto Ferpinta)» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpslbcro_260511_62109.asp
Basquetebol: FC Porto 91-79 Benfica