Saturday, March 28, 2009

Weegee em South Park

Aqui estou eu, Weegee. Sim, esse sou eu em "estilo" South Park. Fui participação numa das grandes series... (uh uh, sim sim)

Wednesday, March 18, 2009

Preto no Branco - Boss AC. Novo álbum já à venda!


"Preto no Branco" é o novo álbum do chefe AC. Ele está vivo e bem vivo!
Tenho estado atento, de olho no chefe e posso garantir desde já... gostei do que ouvi. Destaco as músicas: "Acabou (Até Te Esquecer)", "Eu Amei, Eu Chorei", "Alguém Me Ouviu" com a participação de Mariza entre outros.

Acabou (Até te esquecer):

Acabou (Até te esquecer) - Boss AC

Quanto a videoclips, o mais recente do rapper português chama-se "Estou Vivo". Não considerei nada de muito especial, mas...


O disco foi editado pela Farol, inclui 15 temas e conta com as participações especiais de Mariza, Olavo Bilac, Valete, Toni Garrido, entre outros, nas vocais. Reúne, também, algumas surpresas, como um quarteto de cordas ou um coro Gospel, assegura a página pessoal do músico de origem cabo-verdiana.

Alinhamento do disco:
1. Bem-vindos os que vem em Paz
2. Ainda (Boss AC)
3. Levanta-te (Stand Up)
4. Estou vivo
5. Quero Também
6. Eu amei, eu chorei
7. A boca diz o que quer
8. És tão bonita (Não me apanhas)
9. Alguém me ouviu (Mantém-te Firme)
10. I don't give a...
11. Better this way (É melhor assim)
12. Break U
13. Rimas de Saudade (Tanta Saudade)
14. Pa Nada
15. Acabou (até te esquecer)
16. Inveja pa quê

Site BossAC: www.bossac.com

Sunday, March 8, 2009

Anónimos - desabafos de Weegee

Anónimos...
Estranhos seres de uma fisionimia normal
Habituados a serem o não serem,
Nunca são indiferentes do racional
Agem para conseguir ter o vencer
Ou serem o que são, só por prazer.

Metem-se num mundo que não lhes pertence
Tentam destruir mundos, só para terem
O reconhecimento que nunca chegam a ter
Por serem quem são...
Anómimos, mais não são.

A cara por medo não dão
Por receio de perderem
São o degredo em não sei o qué
São anónimos, não sei quem são...

Se sentem não sei
Se mentem, já metem
Se sabem, nada sabem, são nada
Seres fantasmas, do diabo
Eu cá... estou farto deles.
Digam-me só anónimos, qual é a vossa piada?

Destruidores de sonhos,
De futuros risonhos,
Do trono ninguém me tira!
Venha um mundo de gente anónima
Pois vós não tendes mundo, que crónica!
Ninguém me leva a rainha.
Sou mais forte, já traçei meu fado numa linha.

Anónimos...
Não sois futuro por mais duro que sois.
Sois o nada no nada
E vós nada fareis a este mundo,
Ide ao nada porque nada é pra vocês
Seus nada...

Friday, March 6, 2009

Esperança (parte III) - desabafos de Weegee

Que raio de ser sou eu?
Serei tão perfeito ao ponto de
Acabar por ser imperfeito para quem me ama?
Que raio de ser sou eu?

Que tenho eu de fazer?
Ser burro para agradar a quem amo
Ou ser quem sou... diferente desta gente.
E é por ser diferente que não sou igual
E ao não ser igual, agrado em demasia,
E se agrado em demasia, sou um desagrado
Um estranho ser talvez outrora amado
Agarado ao nada, apanhado pelo tudo.
Agrado em demasia...
Expliquem-me as sintonias...

Arrisquei no passado
Comprometer-me com uma flor
Mal sabia eu que era do mato
Amo-a de qualquer das formas, pois tem cor
E dá cor ao mundo
Quando quer... até num segundo.

Que silêncio.
Que paciência?
É melhor eu tar calado...
Tornei-me num sujeito,
Sujeito ao risco de ver o mundo como antigamente o via
Arrepia-me só de relembrar
Mas não me quero calar
Estou farto de me silenciar
Agora passei a gritar
Acudam-me por favor no meio do mar
Tenho medo, não sei se me estou a afogar
Tenho medo, não sei se me estão a afogar
A puxar para baixo do mar
Pára! Acredita que mudei, mas não. Continuo a amar,
Pára! Tenho medo de dizer-te "eu sabia"
Mostrar as provas que só comigo guardo até um dia
Para um dia dizer-te e fazer-te ver
Que não passo dum visionário estúpido
Mudem-me imediatamente o futuro, que repúdio
Porque acreditei? Porqué acreditar?
Porque amei? Porqué amar?
Se eu sei, ou acho que sei, que um dia...

Estou cansado.
Vou estar calado.
Se tudo acabar... suicido-me.
Se tudo acabar... matem-me.

Já estarei morto.
Ai, e se fosse outro...?
Amor, dava-te amor?

Esperança (parte II) - desabafos de Weegee

É mais um dia.
Cinzento e só sinto agonia
Maldito sofrimento
O que sinto é tão intenso.

Recarrego bateria,
Há quem a tenha esgotado
Quem sabe, gosta de mentir, é ironia
Serei eu amado?

Sou fraco e forte
Ela é forte e fraca
Nada é igual
Para mim o nada é tudo

Começo a fartar-me
E buscar forças não sei aonde para aguentar
Ou talvez acabar
Será que vale perder tudo para talvez me encontrar
Neste mundo que começa a ficar escuro?
Tenho que salientar que há quase um furo
No garafão de sentimentos,
Busca a chave deste meu coração e sempre que parte...
Deixa-a cair em qualquer parte, em qualquer lugar

Almoçar. Sem fome sem vontade
Porque me obrigam?
Acredito que vai chorar
Desculpar-se, e deixar a dor do momento algures
Num chão, no passado, para mais tarde... não relembrar
Apetece-me calcar

É a inconsciência humana
Para não lhe chamar estupidez desumana
De quem não vive o passado e futuro
E limita-se pelo presente para errar mais uma vez
E vezes sem contas
Sem que veja os erros
E só eu os vejo no momento
Porqué? Que maldito tempo
Porque não vês
O que eu vejo agora e devias ver
Para saber ser e vencer vês?
Nem dizes verei porque sei que verás
E terás talvez, mais uma vez, sorte poderás
Ter, temos tempo. E não queiras dizer temos tempo para dar tempo...

Sofro.
Sou feliz contigo? Sou.
Serei feliz sem ti?

Esperança (parte I) - desabafos de Weegee

Já é tarde…
Tenho vontade de escrever
E escrevo de pé
Para um dos muitos e simples papeis que por aqui andam vazios,
Circulam despidos,
Mas a este, a este vou eu dar vida… ou talvez não.
De poema não se vai tratar certamente!

Começo. Sem qualquer ideia começo a recordar a minha infância,
Tempo da grande inocência da criança
Que hoje é teoricamente considerada adulta.
Passou pela mudança, como todas as outras que já foram crianças.
Acho que acabei de ver agora mesmo… o futuro.
Terrível!! Sobe-me o medo e bate.
A alma chora, foi inevitável.
(Sempre acertei, quem me dera cair e ver a sua mão)
Respiro fundo o cheiro que tanto procuro e que só dentro de mim se encontra
E é ao cair no fundo que com ela me cruzo e é inevitável agora eu conseguir deixar de falar dela
E é ela… ela diz-me para ter calma mas o que eu queria mesmo era tê-la junto a mim
Infelizmente, levo agora com um ar frio que tanto me atormenta
Mas fará mesmo bem?

Já não sou aquilo que fui, não serei aquilo que sou.
Passa agora a criança que tanto se esforça para subir aquela avenida e…
Dois pombos brancos que voam livremente juntos até não sei aonde
E não, não sei se são sinais
E já não, já não toca o toque que na minha cabeça se encontra… talvez ela já me tenha entendido
Ou talvez… ou talvez nada,
Maldita cabeça!
Agora um corvo pousa num pinheiro indiscretamente.
Outros comunicam entre si,
E outros… sós. Solitários!
Quero liberdade, dá-la,
Só que mata e se calhar mais do que amor se trata
É me difícil controlar tal sentimento
É me difícil controlar tais pensamentos
Estou FARTO de pensar, não tarda nada queimo este papel
Que tal como outras tantas palavras... foram inúteis.
(Se calhar era o melhor que eu tinha a fazer).
Pensar, pensar, PENSAR
Arrreeee, só me afecta a alma pensar!
Já está escuro e o papel a mim já se está a acabar
É melhor terminar antes de cego ficar novamente
Desta droga que se chama amor.

Amo-a eternamente