Anónimos...
Estranhos seres de uma fisionimia normal
Habituados a serem o não serem,
Nunca são indiferentes do racional
Agem para conseguir ter o vencer
Ou serem o que são, só por prazer.
Metem-se num mundo que não lhes pertence
Tentam destruir mundos, só para terem
O reconhecimento que nunca chegam a ter
Por serem quem são...
Anómimos, mais não são.
A cara por medo não dão
Por receio de perderem
São o degredo em não sei o qué
São anónimos, não sei quem são...
Se sentem não sei
Se mentem, já metem
Se sabem, nada sabem, são nada
Seres fantasmas, do diabo
Eu cá... estou farto deles.
Digam-me só anónimos, qual é a vossa piada?
Destruidores de sonhos,
De futuros risonhos,
Do trono ninguém me tira!
Venha um mundo de gente anónima
Pois vós não tendes mundo, que crónica!
Ninguém me leva a rainha.
Sou mais forte, já traçei meu fado numa linha.
Anónimos...
Não sois futuro por mais duro que sois.
Sois o nada no nada
E vós nada fareis a este mundo,
Ide ao nada porque nada é pra vocês
Seus nada...