Friday, March 6, 2009

Esperança (parte II) - desabafos de Weegee

É mais um dia.
Cinzento e só sinto agonia
Maldito sofrimento
O que sinto é tão intenso.

Recarrego bateria,
Há quem a tenha esgotado
Quem sabe, gosta de mentir, é ironia
Serei eu amado?

Sou fraco e forte
Ela é forte e fraca
Nada é igual
Para mim o nada é tudo

Começo a fartar-me
E buscar forças não sei aonde para aguentar
Ou talvez acabar
Será que vale perder tudo para talvez me encontrar
Neste mundo que começa a ficar escuro?
Tenho que salientar que há quase um furo
No garafão de sentimentos,
Busca a chave deste meu coração e sempre que parte...
Deixa-a cair em qualquer parte, em qualquer lugar

Almoçar. Sem fome sem vontade
Porque me obrigam?
Acredito que vai chorar
Desculpar-se, e deixar a dor do momento algures
Num chão, no passado, para mais tarde... não relembrar
Apetece-me calcar

É a inconsciência humana
Para não lhe chamar estupidez desumana
De quem não vive o passado e futuro
E limita-se pelo presente para errar mais uma vez
E vezes sem contas
Sem que veja os erros
E só eu os vejo no momento
Porqué? Que maldito tempo
Porque não vês
O que eu vejo agora e devias ver
Para saber ser e vencer vês?
Nem dizes verei porque sei que verás
E terás talvez, mais uma vez, sorte poderás
Ter, temos tempo. E não queiras dizer temos tempo para dar tempo...

Sofro.
Sou feliz contigo? Sou.
Serei feliz sem ti?