Pois é, isto de se ser gorda e comer porque se está triste, porque se está contente, porque há tensões ou frustrações, porque (como hoje) se espera, tem muito que se lhe diga. Apesar de ter começado bem o dia, com uma sandes de pão de centeio integral e queijo light, estar à espera, ter os próximos dias por definir e mais alguma angústia por estar sem o meu Príncipe, fizeram-me abrir o pacote de amendoins fritos com mel...Na verdade continuo sem emagrecer, longe da bicicleta e das aulas de yoga: as dores nas costas afastam-me até de ir aos vários concertos do Optimus Alive a que eu e ele queríamos tanto ir...
Que poderia eu fazer mais neste momento? Precisava dos amendoins, ou de qualquer coisa doce ou de qualquer coisa que eu sei que não devia comer... Pelo menos vale o facto de eu ter já algum amor-próprio e pensar também no mal que faço a mim mesma: comi apenas 8 amendoins! Sim, isso é muito positivo para mim, pois noutros tempos comeria todo o pacote e talvez ainda fosse buscar mais qualquer coisa altamente calórica para enfardar. Para pessoas como eu, a comida funciona do mesmo modo que uma droga só que, ao contrário de outras drogas, esta nunca poderá ser eliminada: temos que aprender a viver com ela sem a relacionar com um vício, mas é muito difícil controlar uma necessidade básica que se descontrolou...
