Tuesday, August 31, 2010
Será verdade?!
Este desnaturado, em conversa no msn, escreveu uma frase que eu achei tão pertinente como objectiva e concreta para todos os acontecimentos e mais alguns que tem se passado aqui pelo mundo da blogosfera e não só...
Por isso mesmo entre outras coisitas mais que deixo textualizado na íntegra a célebre frase. Depois cabe a cada um à sua maneira tirar as suas ilações...
"Minha amiga... em muitos casos... a menopausa chega muito cedo!"
Por isso mesmo entre outras coisitas mais que deixo textualizado na íntegra a célebre frase. Depois cabe a cada um à sua maneira tirar as suas ilações...
"Minha amiga... em muitos casos... a menopausa chega muito cedo!"
Saber esperar
Não me posso classificar como uma pessoa paciente. Tenho paciência com as pessoas, muita até, mas torno-me impaciente com as situações mal resolvidas ou que demoram demasiado. Quem já pesou para cima de 90 kg sabe que é difícil esperar para ver resultados. E para quem foi sempre a "gorda" toda a vida torna-se ainda mais complicado. A tendência é pensar "mas eu estou a fazer tudo correctamente, terei resultados diários, será rápido". Mas não é nada rápido! Quem tem 20 e tal anos de excesso de peso não pode achar que em meses consegue mudar totalmente de vida e de corpo e, começo a achar, é melhor que seja um processo demorado. Porquê? Porque não engordei da noite para o dia, porque todas as coisas que causaram a minha compulsão alimentar precisam ser resolvidas ao mesmo tempo que perco peso (ou voltarei a ganhá-lo), porque tenho muito que reconstruir em mim. Se durante anos estive a destruir-me, então todo o tempo de reconstrução não será em vão. Perder tempo já perdi muito e não posso voltar atrás, agora estou a investir em mim e tudo o que tenho conseguido é lucro!
Demore o que demorar, não descanso enquanto as minhas ancas não medirem menos de 100 cm: sim, eu odeio ter 1 METRO de anca! E, queridas, até ao Natal quero ter perdido muito mais do que 4 cm! Eu estou em obras :D
Menu de ontem:
PA - 1 fatia de pão torrada com requeijão light + 1copo de leite de soja com café
MM - 1 maçã
ALMOÇO - Salada de feijão frade com atum e ovo
L1 - 1 fatia de pão com queijo e 1/2 banana + 1 iogurte
L2 - 1 pêssego
JANTAR - Sopa + 1/2 fatia de pão com patê caseiro(sem ovo e sem maionese)+ 2 maracujás
CEIA - 1iogurte
Exercício:
40 min de elíptica (520 calorias perdidas)
1h de máquinas
Demore o que demorar, não descanso enquanto as minhas ancas não medirem menos de 100 cm: sim, eu odeio ter 1 METRO de anca! E, queridas, até ao Natal quero ter perdido muito mais do que 4 cm! Eu estou em obras :D
Menu de ontem:
PA - 1 fatia de pão torrada com requeijão light + 1copo de leite de soja com café
MM - 1 maçã
ALMOÇO - Salada de feijão frade com atum e ovo
L1 - 1 fatia de pão com queijo e 1/2 banana + 1 iogurte
L2 - 1 pêssego
JANTAR - Sopa + 1/2 fatia de pão com patê caseiro(sem ovo e sem maionese)+ 2 maracujás
CEIA - 1iogurte
Exercício:
40 min de elíptica (520 calorias perdidas)
1h de máquinas
Monday, August 30, 2010
Mensagem do mar
Hoje fui visitar o SEALIFE no Porto, local que já há muito queria ver. A minha filha faz hoje anos, de modo que juntámos o útil ao agradável e fomos ver o fundo do mar.
Entretanto, depois de passar vários momentos soberbos a admirar algumas espécies verdadeiramente fascinantes, cujos nomes infelizmente não apontei, crendo que os encontraria no catálogo que comprei à entrada, estivémos na varanda da cafetaria a gozar a brisa fresca das praias, que se desdobravam na nossa frente, ondas altas e propícias para o surf.
Realmente, este museu não podia estar melhor situado, vemos o mar dum lado e do outro. É como se estivéssemos a ver as duas faces da Lua.
As fotos foram todas tiradas por mim, sem flash, pois é proibido usá-lo. Fiz um pequeno vídeo, que tb podem ver. Penso que dão uma ideia do mundo maravilhoso que é o reino aquático.
Transcrevo, a propósito, um texto que fui buscar a um blogue brasileiro e que é bastante sugestivo sobre o tema. E um poema conhecido que já transcrevi em tempos.
O MAR COMO INSPIRAÇÃO
Você gosta de poesia? Eu gosto. E tenho lido os poetas brasileiros, contemporâneos e antigos, mas admiro, também, a poesia de outras paragens, como a portuguesa, notadamente Fernando Pessoa, sem dúvida um dos maiores poetas da língua portuguesa.
Pois foi em Portugal, onde estive há pouco tempo, que descobri uma poeta com uma temática muito interessante, o mar. E essa descoberta se deu por um acaso, em uma visita ao Oceanário, um prédio futurista onde a vida marinha é mostrada ao vivo. Nele, percebi que em algumas áreas havia versos, sempre sobre o mar. Fiquei curioso, mas não havia nenhuma informação sobre quem os havia escrito. No final, já próximo da saída, deparei-me, então, com um poema inteiro, o Fundo do Mar. E acabei, também, descobrindo o nome da poeta, Sophia de Mello Breyner Andersen. Anotei o nome e decidi que iria procurar alguma coisa por ela publicado.
Se gosto de poesia, também sou aficcionado por livros. E estando no berço onde o português e parte de nossa cultura nasceu, não poderia deixar de ir a mais do que uma, olhar, ver o que estava sendo publicado, comparando com o que temos aqui. E foi em uma dessas visitas – um descanso para as caminhadas por Lisboa – que acabei descobrindo uma antologia da Sophia. Advinhem sobre o que ela é? Exatamente sobre o mar. E nela, o poema que havia sido reproduzido no Oceanário. Um ótimo poema, no meu entender. E é por isso que o deixo, aqui, para a sua apreciação:
FUNDO DO MAR
No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho.
Dos seus mil braços,
Uma flor dança.
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Esta e outras poesias sobre o mar estão em Mar, de Sophia de Mello Breyner Andersen. A antologia foi organizada pela filha dela, Maria Andersen de Souza Tavares, está na sétima edição e foi publicada pela Editorial Caminho, de Portugal. Se você gosta de poesia, é uma ótima leitura. Recomendo.
Calem-se!!... pois quero lanchar em silêncio.
Estava a lanchar num café onde estavam sensivelmente 20 pessoas no mesmo recinto. De repente entra um senhor na casa dos 60/65 anos e em alto e bom som manda todos calar.
Risos... Por incrível que pareça todas as pessoas, incluindo eu, se calaram. Eu, de espanto pelo berro e pela mensagem que vinha com o berro... os restantes, presumo que também fosse pelo mesmo. No entanto houve uma senhora com os seus 40/45 anos que indignada-irritada-escandalizada e tudo mais com a atitude do homem vai ter com ele a pedir satisfações. Ah pois é... mulher com pêlo na venta e de que maneira... pois às tantas o bate-boca estava tão aceso, tão no auge de tudo que ambos se agarraram aos estalos. Ela primeiro e ele não ficou atrás e retribuiu a gentileza da dita senhora.
Este cenário já é gritante de falta de civismo, mas mais ainda foi a seguir. É que ninguém se levantou das suas mesas para os apartar. Assistiram ao espetáculo sentados enquanto comiam, pois a senhora gritava para não se meterem pois dava conta do velhote! (Palavras da própria)
Às tantas, foram as funcionárias que apartaram a caricata briga, pois parecia mais uma cena para os apanhados do que outra coisa qualquer que o valha... e mesmo elas (funcionárias) apartando a briga, mesmo assim, também tiveram direito a uns abanões e umas razias pelos olhos... isto (digo eu) foi só para as funcionárias não se sentirem excluídas da briga. Pronto, direitos iguais, vá...
(Mencionei as idades (mais ou menos do que aparentavam) para se ver que não existe idade para cenas destas... :S)
Risos... Por incrível que pareça todas as pessoas, incluindo eu, se calaram. Eu, de espanto pelo berro e pela mensagem que vinha com o berro... os restantes, presumo que também fosse pelo mesmo. No entanto houve uma senhora com os seus 40/45 anos que indignada-irritada-escandalizada e tudo mais com a atitude do homem vai ter com ele a pedir satisfações. Ah pois é... mulher com pêlo na venta e de que maneira... pois às tantas o bate-boca estava tão aceso, tão no auge de tudo que ambos se agarraram aos estalos. Ela primeiro e ele não ficou atrás e retribuiu a gentileza da dita senhora.
Este cenário já é gritante de falta de civismo, mas mais ainda foi a seguir. É que ninguém se levantou das suas mesas para os apartar. Assistiram ao espetáculo sentados enquanto comiam, pois a senhora gritava para não se meterem pois dava conta do velhote! (Palavras da própria)
Às tantas, foram as funcionárias que apartaram a caricata briga, pois parecia mais uma cena para os apanhados do que outra coisa qualquer que o valha... e mesmo elas (funcionárias) apartando a briga, mesmo assim, também tiveram direito a uns abanões e umas razias pelos olhos... isto (digo eu) foi só para as funcionárias não se sentirem excluídas da briga. Pronto, direitos iguais, vá...
(Mencionei as idades (mais ou menos do que aparentavam) para se ver que não existe idade para cenas destas... :S)
Meio centímetro
Já me perdi na postagem de menus, mas recomeço todas as segundas-feiras, até porque sempre me aborreceu um bocado estar a memorizar o que como. Pois, eu sei que preciso... Até porque ontem medi-me e, em 15 dias de ginásio perdi 0,5 cm! Não sei, achei mesmo muito pouquinho e tenho que começar a puxar pelo corpo ainda mais!
Semana de TPM, eu tensa para tirar a carta de condução, tensa porque daqui a dias fico longe do Príncipe...adorava não pensar tanto nem sofrer por antecipação mas não consigo evitar.
O fim-de-semana foi uma maravilha e ontem a noite terminou com um espectáculo fabuloso dos La Fura del Baus :)
Semana de TPM, eu tensa para tirar a carta de condução, tensa porque daqui a dias fico longe do Príncipe...adorava não pensar tanto nem sofrer por antecipação mas não consigo evitar.
O fim-de-semana foi uma maravilha e ontem a noite terminou com um espectáculo fabuloso dos La Fura del Baus :)
Sunday, August 29, 2010
"Toilet Paper Tubes" by Anastassia Elias
Reaproveitar as coisas pode ser uma excelente ideia. Criatividade, mãos à obra e pronto, de uma excelente ideia passamos a ter um excelente trabalho... tal e qual à artista Anastassia Elias, com o seu trabalho "Toiler Paper Tubes".
Lost property -perdidos e achados
Spring cleaning - os ingleses usam esta expressão um pouco machista e conservadora para referir a limpeza das casas na Primavera, altura em que é preciso deitar muita coisa fora, arrumar alguma roupa de inverno, limpar livros e discos, prateleiras a que nunca chegamos sem escadote, seleccionar objectos que verdadeiramente queremos valorizar e outros que podemos dispensar, podar plantas de interior, guardar brinquedos que já estão ultrapassados - os miudos já cresceram entretanto -, enfim encetar uma lista de tarefas que competiriam à mulher, mãe, cumprir.
Gosto destas actividades, gostei de ser dona da minha casa e não estou a ver o meu ex- a dobrar camisolas, nem a limpar o pó ou a passar a ferro, por muito que eu afirmasse sempre ser injusto as mulheres terem de tratar da casa e dos filhos sozinhas.
Os meus filhos já vivem doutra maneira e até têm prazer - o mais velho - em montar estantes, arrumar livros, cozinhar, ajudar a mulher em tudo o que respeita a casa, meninos,etc. Gott sei Dank!
Hoje estive a seleccionar camisolas, T-shirts e casacos do meu armário. Como é possível acumular tanta coisa, eu, que não compro roupa há meses?? Faz-me lembrar aquele anúncio das pilhas duracell - e duram...e duram....e duram...
Ainda tenho no armário vestidos que pus no casamento do filho e sobrinhos e que praticamente não voltei a usar. Depois há aquelas roupas que não nos servem, mas que adoramos e esperamos poder vir a usar quando aquela dieta milagrosa der efeito ou quando mirrados pela velhice tudo nos servir :)))...
Com a vista destes objectos, vêm as memórias...os momentos em que comprámos este saia e casaco ou aquela blusinha tão catita...a viagem em que nos deixámos seduzir por aquela cachemira dos M&S ou pelo kispo do C&A. Ainda tenho uma gabardina que comprei na Tendinha há mais de vinta anos!
Porque deixei eu de usar estas roupas mais janotas ? Provavelmente porque sem ter ninguém que as visse e apreciasse, já não desse gosto vesti-las. As mulheres que são vaidosas, têm gosto em ver-se ao espelho e mudar de roupa todos os dias, seguir a moda...as que não o são tanto, preferem usar o que é prático e o que dê menos trabalho a lavar ou a passar. No verão, usam jeans todos os dias ou t-shirts e polos como se fossem homens, e no inverno camisolões confortáveis com calças de bombazina...raramente pôem saias ou vestidos. Remetem-se à cinzentude confortável da vida diária, sem glamour especial.
A canção que vos deixo hoje e que se chama LOST PROPERTY, fala precisamente de objectos que fizeram parte do nosso quotidiano e que se foram perdendo e deitando fora. O cantor Neil Hannon lamenta todo esse processo e relata depois um sonho maravilhoso em que reencontrou tudo o que perdera ou deitara fora!
The Divine Comedy Lost Property lyrics
Postcards and letters
T-shirts and sweaters
Passports and Parkas
Mobiles and chargers
Two tennis rackets
Blue Rizla packets
A new sheep-skin jacket
I lost it all
All through my life there have been
Many rare and precious things
I have tried to call mine
But I just cannot seem
To keep hold of anything
For more than a short time
Possessions of a sentimental kind
They were mine, now they're not
Gym-kits and trainers
Asthma inhalers
Silk-cuts and Bennies
Ten-packs and twenties
C-class narcotics
Antibiotics
The holes in my pockets
I lost it all
All that I'd like is to know
Just where do those lost things go?
When they slip from my hands
Then one night in a dream
I passed through a sheepskin screen
To a green, pleasant land
I found them all piled up into the sky
And I cried tears of joy
Gosto destas actividades, gostei de ser dona da minha casa e não estou a ver o meu ex- a dobrar camisolas, nem a limpar o pó ou a passar a ferro, por muito que eu afirmasse sempre ser injusto as mulheres terem de tratar da casa e dos filhos sozinhas.
Os meus filhos já vivem doutra maneira e até têm prazer - o mais velho - em montar estantes, arrumar livros, cozinhar, ajudar a mulher em tudo o que respeita a casa, meninos,etc. Gott sei Dank!
Hoje estive a seleccionar camisolas, T-shirts e casacos do meu armário. Como é possível acumular tanta coisa, eu, que não compro roupa há meses?? Faz-me lembrar aquele anúncio das pilhas duracell - e duram...e duram....e duram...
Ainda tenho no armário vestidos que pus no casamento do filho e sobrinhos e que praticamente não voltei a usar. Depois há aquelas roupas que não nos servem, mas que adoramos e esperamos poder vir a usar quando aquela dieta milagrosa der efeito ou quando mirrados pela velhice tudo nos servir :)))...
Com a vista destes objectos, vêm as memórias...os momentos em que comprámos este saia e casaco ou aquela blusinha tão catita...a viagem em que nos deixámos seduzir por aquela cachemira dos M&S ou pelo kispo do C&A. Ainda tenho uma gabardina que comprei na Tendinha há mais de vinta anos!
Porque deixei eu de usar estas roupas mais janotas ? Provavelmente porque sem ter ninguém que as visse e apreciasse, já não desse gosto vesti-las. As mulheres que são vaidosas, têm gosto em ver-se ao espelho e mudar de roupa todos os dias, seguir a moda...as que não o são tanto, preferem usar o que é prático e o que dê menos trabalho a lavar ou a passar. No verão, usam jeans todos os dias ou t-shirts e polos como se fossem homens, e no inverno camisolões confortáveis com calças de bombazina...raramente pôem saias ou vestidos. Remetem-se à cinzentude confortável da vida diária, sem glamour especial.
A canção que vos deixo hoje e que se chama LOST PROPERTY, fala precisamente de objectos que fizeram parte do nosso quotidiano e que se foram perdendo e deitando fora. O cantor Neil Hannon lamenta todo esse processo e relata depois um sonho maravilhoso em que reencontrou tudo o que perdera ou deitara fora!
The Divine Comedy Lost Property lyrics
Postcards and letters
T-shirts and sweaters
Passports and Parkas
Mobiles and chargers
Two tennis rackets
Blue Rizla packets
A new sheep-skin jacket
I lost it all
All through my life there have been
Many rare and precious things
I have tried to call mine
But I just cannot seem
To keep hold of anything
For more than a short time
Possessions of a sentimental kind
They were mine, now they're not
Gym-kits and trainers
Asthma inhalers
Silk-cuts and Bennies
Ten-packs and twenties
C-class narcotics
Antibiotics
The holes in my pockets
I lost it all
All that I'd like is to know
Just where do those lost things go?
When they slip from my hands
Then one night in a dream
I passed through a sheepskin screen
To a green, pleasant land
I found them all piled up into the sky
And I cried tears of joy
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