E que tal ires para o hospital com uma crise de asma e o incompetente do médico querer que tu digas à força o teu nome?
Para quem não sabe, uma pessoa quando tem uma crise de asma, não consegue falar. Isto quando a crise já está muito avançada. Porque além de ter que controlar a respiração, fica também com a voz sumida. Sem falar nas dores que se fica no peito/costas pelo esforço excessivo que inevitavelmente fazes. Quem nunca ouviu falar da respiração a gato? Pois, é por todos esses pormenores que acabei de descrever que se obtém esse estado.
Mesmo assim o estupor do médico achou que o nome naquele momento era mais importante que tudo o resto que saltava à vista, nomeadamente a CRISE DE ASMA!!
E não contente em querer primeiramente saber o meu nome em vez de me assistir ainda diz que tenho que ter calma pois estava a ter uma crise de histeria e não de asma!
Parou tudo, mas tudo mesmo!! Abismada nem queria acreditar no que tinha acabado de ouvir. Além da crise que estava a ter, ainda fiquei em estado de convulsão-ira-repulsa-indignação e tudo mais que vos passar pela mente neste momento...
Simplesmente recusei-me a continuar a ser atendida pela besta que se intítulava de Drº.
Ele obviamente que, descontraído da vida, nem se deu ao trabalho para continuar a "assistência" e passou a pasta a outra colega como se nada fosse...
Fui devidamente atendida por outra médica, nomedamente com ventilação e tive que ir a soro pelo esforço que já tinha feito. Parecia um autêntico trapo humano. (Mesmo nestas condições fui massacrada pelo tal médico). Passado sensivelmente umas 3/4 horas de lá estar e de já ter recuperado as forças e principalmente a voz, chamo uma enfermeira que estava na zona de recobro onde me encontrava e que presenciou aquela cena deprimente horas antes do tal médico e peço-lhe o nome do mesmo. Ela pergunta porquê e eu prontamente lhe respondi que queria o nome para acrescentar à queixa que iria fazer assim que saísse dali. Ela pede-me um segundo. Minutos depois tinha a besta à minha frente completamente diferente. (Como tinha calculado pela reacção da enfermeira)
Começou por dizer que estava bem melhor, já tinha uma cor como tinha recuperado a voz. Depois disse que quando eu saísse da maca para ir ter com ele para prescrever a medicação. Respondi-lhe imediatamente que não queria ser atendida por alguém que não sabe diferenciar uma crise de asma de um ataque de histeria! Que não queria ter o desprazer de lhe dirigir mais a palavra, pois não era obrigada a tal. (A minha vontade era esganar o fulano com aquele sorriso amarelo a olhar para mim como se nada tivesse acontecido... não posso com este tipo de comportamento... acho uma falta de tudo!!)
E ainda descaradamente...
... Perguntou-me directamente se ia fazer queixa dele, e eu prontamente respondi que sim! Porque a atitude e a postura que tinha tido foi de uma besta e não de um médico. Como tal, nada mais óbvio do que denunciar tamanha falta de ética!
(Quer-me parecer que tenho que começar a andar com um livro de reclamações na minha mala. Digo isto pela quantidade de vezes que tenho vindo a precisar dele.)