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Tuesday, June 14, 2011

LUAR na LUZ



Ainda não era lua cheia....mas já havia luar. E que lindo estava.

Estive a admirar a paz que aquela visão me transmite....a foto diz tudo.

Fica aqui a sonata ao luar....3º andamento....em homenagem ao meu filho João que a toca.

Thursday, January 20, 2011

Pastoral

Hoje antes de ir para o ginásio, resolvi fazer um quadrinho sobre este tema para juntar aos outros que estão à espera de molduras adequadas. Ficou em stand-by enquanto estive fora, mas quando voltei pelas 3.30, estava um sol esplendoroso a jorrar sobre a mesa da cozinha, onde pinto. O quadro
parecia que tinha vida, iluminado pelo sol dourado e convidativo a um passeio bucólico pelos montes e vales, que infelizmente não aconteceu. Fiquei aqui a acabá-lo e parece-me que liga bem com os outros. É pequenino,só tem 20x10 embora na foto pareça enorme.
E para que esta entrada não fique demasiado pobre, acrescento um vídeo espectacular da Sinfonia Pastoral de Beethoven, uma das minhas preferidas, que usei em tempos nas aulas para motivar os alunos para o tema música. Na altura, convidei uma flautista da antiga Regie Symphonie, que era minha colega na Escola Profissional de Música e uma intérprete invulgar, Wendy Quinlan, australiana, para vir tocar uns pedacinhos desta sinfonia na aula. Os meus alunos adoraram. E eu também.

Monday, July 19, 2010

O mar à soleira da porta

Ontem passei a tarde junto ao mar.

Não vou escrever nada sobre essa experiência. Foi excepcional. Vão aqui fotos que me fazem sentir privilegiada, como milhões de portugueses que sabem como a nossa costa é magnífica, uma dádiva de Deus, prémio que não merecemos se calhar...



Uma Após Uma as Ondas Apressadas

Uma Após Uma
Uma após uma as ondas apressadas
Enrolam o seu verde movimento
E chiam a alva 'spuma
No moreno das praias.

Uma após uma as nuvens vagarosas
Rasgam o seu redondo movimento
E o sol aquece o 'spaço
Do ar entre as nuvens 'scassas.

Indiferente a mim e eu a ela,
A natureza deste dia calmo
Furta pouco ao meu senso
De se esvair o tempo.

Só uma vaga pena inconsequente
Pára um momento à porta da minha alma
E após fitar-me um pouco
Passa, a sorrir de nada.


Ricardo Reis, in "Odes"

Thursday, January 28, 2010

Voltaram as bétulas



The Forest Bride

Hoje fiz este quadro em parte no atelier, o resto em casa. Ainda tenho de rectificar o céu que não me parece completamente bem. Senti-me tão feliz com os meus amigos da pintura, o ambiente no atelier era óptimo e a inspiração voltou. Foi pintada pastel de óleo, a partir duma foto muito bonita que encontrei na web.

Na mesma web, encontrei uma citação importante sobre estas árvores, lindíssimas, a que chamam " as noivas da floresta" por causa dos seus troncos brancos quase prateados com sulcos negros carregado.

" As bétulas, também conhecidas por vidoeiros, são das árvores mais belas que em Portugal podemos encontrar nas montanhas de maior altitude...",
Fernando Catarino (Árvores e Florestas de Portugal, Volume 5).

Aqui fica também um extracto dum poema de Robert Frost, poeta americano, é a parte final em que ele exprime o desejo de trepar pelas bétulas acima até ver o topo e depois voltar a descer à terra. Acrescenta que há empregos piores do que o de "baloiçador de bétulas" ( tradução muito livre.....:))

BIRCHES(...)
I'd like to go by climbing a birch tree
And climb black branches up a snow-white trunk
Toward heaven, till the tree could bear no more,
But dipped its top and set me down again.
That would be good both going and coming back.
One could do worse than be a swinger of birches.

Robert Frost