Sunday, December 6, 2009

Entre a vida e a morte.






Esta coisa do amor tramou-me bem. Se ao princípio chorava por ele, por não o ter, hoje choro também por ele... mas por o conhecer. Não digo por não o ter, porque nesta fase do campeonato encontro-me a um passo de cair de um enorme precipício. Seguro-me ao rochedo apenas com as mãos, e não sei, não sei mesmo até quando vou ter forças para não cair. A única solução seria neste momento alguém me dar a  mão, prefiro que seja ela e conto com isso. Onde estão aqueles olhos, aquele sorriso, aquela pele tão macia? Onde está? Já sei, não há nada a fazer, vou perder. Chama-se Inês, é bela e é Isabela, por coincidência é Almeida como eu. Será que, se alguém a encontrar, possam-lhe dizer que preciso da felicidade, que preciso dela, que preciso da sua ajuda? Por favor, se alguém o fizer ficaria eternamente agradecido, porque agora, vou cair em instantes e as lágrimas já me caem do rosto em direcção ao rio que por lá em baixo se encontra. Vou cair. A última mensagem que ela me disse foi "Sim amor da minha vida". A última coisa que me disseram foi que ela queria voltar a sentir aquele sentimento, que acredita que temos ainda muito mais para viver, que quer cumprir as nossas promessas e que espera, que isto, seja uma fase passageira. Em qualquer um dos casos... não a voltei a ver.


Vejo-a agora, por trás de um manto de nevoeiro. Sem nada para dizer por parte dos dois, choro ainda mais. Levanto-me no meu imaginário, mas não é isso que vai evitar que eu caia de verdade. Mas se ela quer, porque é que estamos assim? Digam-me, preciso de forças, de acreditar, de ter esperança. Se ela quer então vai-me rápido buscar, salvar-me, abraçar-me, não vai? Eu sabia... para ninguém falei, ninguém se vai pronunciar. Conto com a queda. Vai ser a maior queda da minha vida, vai mudar a minha vida e sem dúvida para pior. Não sei em que tipo de pessoa me vou tornar, mas imagino.

Posso também estar um tanto ao quanto na mesma situação que (...) mas direi-lhe sempre: Amo-te.