Tal como previsto, o fim-de-semana foi todinho com a minha irmã e foi muito bom! Até porque comi sushi e 2 bolos (um na sexta e outro no domingo) e cheguei a segunda-feira com 81,6, o que para mim é excelente, estou a atingir o ritmo de 1kg por semana novamente :)
Acho que algumas de vocês não entenderam bem o que descrevi do comportamento da minha irmã: eu não quero obrigá-la a fazer dieta nem me importo se ela está gorda ou magra, a questão é que ela passa o dia inteiro a reclamar. Dou-vos o exemplo deste fim-de-semana. Ela alterna entre "Estou gorda demais, vou fazer greve de fome até ao verão", "Estou cheia de celulite e estrias", "Aquela é mais gorda do que eu", com "Agora que acabámos de almoçar apetece-me um crepe com gelado e chocolate", "Não quero sopa, faz-me um esparguete daqueles maravilhosos". É uma contradição ambulante e às vezes não sei o que hei-de reagir. Sei que reparou que estou bem mais magra, não só pelo número da roupa, mas os comentários dela foram sempre meio irónicos, do tipo "ah, vê lá o que fazes que agora és magra" e isso teve o efeito de quase constranger-me e fazer-me sentir errada. Creio até que comi os bolos porque ela comeu e eu não quis parecer diferente nem estar a fazer desfeita... Não queria que ela se sentisse mal por minha causa... Porque, sim, ela é minha irmã e das pessoas que mais adoro, mas não sei o que hei-de fazer...
Por outro lado, temos a minha cunhada, que a língua inglesa apelida carinhosamente de sister-in-law. Costumo estar com ela algumas vezes quando estou em casa do Príncipe e é bem provável que passe o Natal com ela: um dia inteiro exigirá de mim uma paciência brutal porque ela é irritante e dá-me nos nervos. Ela já foi bem mais gorda e foi-o durante muito tempo. Este ano emagreceu e tem feito uma dieta tipo "o meu pequeno almoço é um café" e já perdeu uns 8 kg e sim, claro, está mais bonita. O problema é que agora não sabe falar de mais nada, ora fala do quanto emagreceu e do que faz diferente, ora começa a chatear toda a gente com o que deviam mudar e, pior, chama toda a gente de gordo. Da última vez que estive com ela, estava a passar-me com o facto dela estar a dizer à filha de 6 anos (e atenção, numa hora deve tê-lo dito umas 3 ou 4 vezes) que está gorda. E desenganem-se, a miúda não é nada gorda, nem lá perto, agora imaginem o estrago que isso pode fazer a uma mente que ainda se está a desenvolver: problemas de auto-estima, necessidade constante de controlo, distúrbios alimentares... Pois, é verdade, é uma parvalhona!!! Teve a lata de pôr a mão na barriga do Príncipe e dizer "de quantos meses estás?", coisa tão disparatada e ridícula que ninguém lhe achou graça nenhuma, é que please ele pesa 77kg, estará ela tão obcecada que já não consegue distinguir o que é gordo e o que é magro, só ela é que está bem? Pois, claramente não distingue porque, quando chega ao pé de mim e pergunta quanto já emagraci e fica a olhar para mim, diz "ah, não emagreças mais que já estás muito bem". Quer dizer, a humanidade está gorda mas eu estou magra??? Confirma-se que ela tem mesmo um problema comigo, é invejosa e eu nem percebo porquê...
Termino por vos pedir que sejam todas mães Natal e participem nesta causa do Pai Natal Solidário dos CTT. Trata-se de uma ideia muito boa e muito simples e acessível para todos nós, basta haver um pouco de generosidade. E desenganem-se porque os miúdos, aqueles que escreveram as cartas e que realmente não têm um Natal na verdadeira extensão da palavra, não são exigentes e só querem mesmo ter um presente :) sejam vocês esse sorriso, eu também vou participar, ainda esta semana!