Já há muito tempo que este blog deixou de ser aquele típico "Ele Lá Diz...". Este blog mostra parte do meu percurso, parte da minha vida, parte daquilo que gosto, parte daquilo que amo, parte de tudo um pouco. Começou com muita conversa, muitas delas... conversas da treta. Era tal como o nome indica o "Ele Lá Diz...". E de há uns tempos para cá tem sido só coisas de Design, de arte! Era o meu sonho... entrar naquela faculdade, naquele curso. De certa forma é e de certa forma já não é, pois acho que este sonho está morto.
Eu tinha razão quando dizia que aproximava-se um grande azar. Na verdade ainda não se aproximou, mas aproxima-se! A média da faculdade subiu em relação ao ano passado, e pelo que já tive a ver (apesar de eu não ser adivinho) é que na 2ª fase ainda vai subir bem mais. Claro que há hipótese de eu entrar mas muito sinceramente... perdi completamente a esperança neste momento.
Triste, tentei ver outras alternativas e sinceramente haver há... mas estão tão longe e ao mesmo tempo tão fora do meu alcance que mesmo que tivesse, de que me adiantaria ir para um sítio que não sonhei, que nunca pensei vir a frequentar, que nunca desejei?! De que me adiantaria perder muito do que aqui tenho... se é que tenho alguma coisa?! De que me adiantaria ir de coração e mente "contrariado"? Não haveria sucesso...
Neste momento parece que perdi tudo, e a minha "relação amorosa" atravessa um momento complicado, se é que ela ainda existe...
Não podia ser pior. Tudo o que julguei que ia acontecer de pior está definitivamente a acontecer. Lutei tanto, tanto para poder conseguir tudo o que amei, tudo o que quis para agora ser tudo em vão, tudo partir. Sei que não devia desistir, mas neste momento não há nada a conseguir.
Sabem o que me apetece neste momento? Muito francamente?? Apetece-me morrer como nunca me apeteceu antes. Apetece-me ter outra vida e fora deste país que já se encontra tão, tão enterrado.
Sinto que neste momento o meu "futuro" vem a caminho e o que me aguarda não é o melhor. Serei certamente uma pessoa diferente, sem nada, sem sonhos concretizados. E se eu precisava de apoio? Sim! Mas muito sinceramente, se calhar neste momento, prefiro estar sozinho sem sair desta casa, prefiro calar-me, guardar a minha dor e revolta dentro de mim. Guardar a dor para mim, porque nada mais tenho a guardar e porque sou oficialmente... ninguém.
