Tuesday, November 30, 2010
80: HELP
Meramente informativo!
Vá, deixem-se de vergonhas e mais não sei o quê e toca a opinar para ganhar!! Afinal não é todos os dias que se tem assim de bandeja um miminho no Natal repleto de sensualidade... ora bolas! ;)
Monday, November 29, 2010
Sunday, November 28, 2010
7 Perguntas... 7 Respostas... 7 Blogs...
3) Voar de asa delta ou parapente. ( O que for)
3) Mandar
Concerto de Natal - Pauta
Os meus netos tocam violino e violoncelo ( o instrumento é quase maior que o artista que tem apenas cinco anos).
Hoje houve uma audição a solo de dezanove alunos no auditório do ISEP.
Cada um tocou uma peça, do mais elementar ao mais complexo, como um concerto de Vivaldi, tocado com virtuosidade por uma menina ainda. Os meus netos tocaram " O Balão do João" ( de autor desconhecido?!) e a "Gavotte"in D de Bach.
A simplicidade com que decorreu o evento, finalizado com uma ceiazinha confeccionada pelos pais das crianças, foi a nota principal.
As crianças que, no palco apresentam uma postura impecável, vestidos de igual, rapazes e meninas, respectivamente, cá fora, revelam-se como são na realidade, brincalhões, comilões ou hiperactivos. Tudo com ordem e bom ambiente, sem gritos, nem choros mas com imensa naturalidade, sem sofisticações.
Como Avó, estou muito orgulhosa dos meus netos e seus pais, pois isto representa um enorme sacrifício, disponibilidade, empenho e entusiasmo.
Vai aqui um video do Concerto da Casa da Música em Maio deste ano:
Pedro Teixeira: "Vai ser um Natal muito especial"
Pedro Teixeira e a mulher, Cláudia Vieira, vão passar o seu primeiro Natal com a filha. Maria nasceu há oito meses e por isso esta será uma quadra natalícia diferente. O actor garante que não é um pai galinha e diz que toda a família apaparica a sua filha.
- Este vai ser o primeiro Natal com a Maria, como é que o Pedro e a Cláudia estão a lidar com a quadra?
- Vai ser um Natal diferente, com um significado muito especial.
- A expectativa é maior do que nos anos anteriores?
- Não. Ainda há muito trabalho pela frente. Eu só consigo pensar no Natal mais perto da data.
- Quem é que vai comprar mais presentes para a Maria, o pai ou a mãe?
- Acho que a Maria vai ser apaparicada pela família toda [risos].
- Como é que correram as coisas este ano, na vossa primeira experiência como pais?
- Correram lindamente. Somos uns pais muito tranquilos e estamos a tentar dar a melhor educação à nossa filha.
- Consideram-se pais galinha?
- Não, nada disso. Acho que temos os mesmos cuidados e as mesmas preocupações que a maioria dos pais.
- A Maria é mais ligada ao pai ou à mãe?
- A Maria é ligada à família toda, ela adora estar com pessoas e acho que vai ser uma menina muito sociável.
- Como é que está de trabalho?
- Estou à espera que surjam novidades. Tenho contrato com a TVI até Agosto e estou na expectativa de ver o que vai aparecer.
- O que é que gostava de fazer ?
- No que toca à TVI sei que aquilo que irei fazer será mais uma telenovela, mas tenho aí um projecto de teatro, que apesar de estar neste momento em stand-by, julgo que vai avançar muito em breve.
- Que projecto é esse?
- É uma peça produzida pela Sola do Sapato, do Almeno Gonçalves. É uma comédia e espero mesmo que avance para me divertir um pouco até começar a gravar.
Saturday, November 27, 2010
Porque as estatísticas não mentem!
Friday, November 26, 2010
Underwater 2
Hoje voltei ao tema num quadrinho mais pequeno, com impasto para dar alguma rugosidade e saliências. Adorava merguhar com óculos e barbatanas quando tinha idade para isso, sem nunca me afastar da superfície, mas vendoo azul transparente, os ocres e brancos das rochas, os tons mais escuros das sombras....gostava que as minhas cinzas fossem um dia deitadas ao mar ou ficassem lá perto, junto à palmeira da minha Avó na Luz.
Um poema ao mar, sem o qual a vida seria difícil.
Viver na Beira-Mar
Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.
Fiama Hasse Pais Brandão, in "Três Rostos - Ecos"
Ponto da situação
Uma semana depois da queda eis que vou a reavaliação médica e depois de uma ecografia o resultado basicamente é ter a zona inflamada (interiormente) e líquido na mesma zona. As dores, essas, permanecem... bolas, gostaram mesmo aqui do tornozelo da Essência... e para já, de 10 sessões de fisioterapia não me livro! Pé no chão, nem vê-lo...
Leitura, continuo incapacitada de um modo geral.
Neura? Sim, muita!! Tristeza? Ui... resmas, por estar assim e por tudo o que esta situação provoca. É o fim-do-mundo? Claro que não, mas sou de carne e osso e como tal todas essas questões fervilham num turbilhão constante que me deixa em erupção! Impulsiva? Muito!! Acho que é um dos adjectivos que melhor traça o meu perfil, mas porém ponderada... consigo conciliar os dois sentimentos que são tão diferentes, mas que fazem maravilhas em mim... e por isso mesmo é que o meu lado ponderado, depois do impulsivo ficar no raciocínio em cima, diz-me que devo cooperar e moldar-me à nova fase. Por isso vou ser uma boa menina e seguir à risca tudo para logo, logo andar por aí...
Thursday, November 25, 2010
Tontaria ou não...
Estou cansada deste reme-reme... da monotonia quando se está doente... de estar dependente de tudo e todos para quase tudo. Quero voltar à minha rotina. Quero voltar à minha ginástica. Quero voltar a conduzir. Quero dançar mal oiça uma música. Quero ser autónoma novamente. Quero voltar a andar por aí... leve e solta. Quero voltar à minha impulsividade constante...
Estar parada no mesmo sítio durante tanto tempo não é para mim. Estar dependente, ui... muito menos. É por tudo isto e muito mais que assim que estiver a 100% vou andar de patins!
Alguém se candidata ou nem por isso?
Adenda:
E para os que ao lerem o post pensem logo: pronto, agora é que a Essência fica sem o outro pé.
Risos... não, isso não irá acontecer... porque o querer fala mais alto! (Salvo raras excepções)
Wednesday, November 24, 2010
"Haja O Que Houver" - Madredeus
Haja o que houver, espero por ti
Volta no vento o meu amor
Volta depressa, por favor
Ha quanto tempo já esqueci
Porque fiquei longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor
Eu sei
Quem és para mim
Haja o que houver
Espero por ti
Ha quanto tempo já esqueci
Porque fiquei longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor
Eu sei
Quem és para mim
Haja o que houver
Espero por ti
Eu sei, eu sei
Quem és para mim
Haja o que houver
Saudades... |
JORDI SAVALL
É um génio na viola de gamba e o som deste instrumento leva-me a recordar o filme maravilhoso Tous les matins du Monde, com o enorme Gérard Dépardieu, o Cyrano que nunca esqueci.
No Mezzo vão transmitir uma série de concertos de Jordi Savall, música antiga que nos faz vibrar e sentir o sabor da Idade Média, dos bailes da corte, dos torneios e banquetes. Começam já hoje.
Um amigo meu quis que o seu casamento fosse acompanhado da música deste maravilhoso compositor e o ambiente estava mais original, tanto mais que celebrado na Pousada do Marão, com as montanhas a perder de vista.
Se puderem, vejam-este intérprete ao vivo no Mezzo, é liiiindo!
Os sem abrigo
Vejo no Telejornal da hora de almoço os últimos números da adesão à greve - abaixo das expectativas, pois claro, quem é que pode perder o vencimento dum dia de trabalho, mesmo que ele seja baixo e oferecer ao Estado uma percentagem daquilo que ele lhe paga quase por favor?
Enquanto professora só fiz greve uma vez e por solidariedade pois nem sequer estava convocada para os exames desses dias. Mesmo assim tiraram-me cerca de 200 euros no vencimento ao fim do mês. E greves de professores não têm consequências nenhumas, só servem para os alunos se divertirem e andarem pelos shoppings a passear...
Outra notícia que despertou a minha atenção, foi a de que muitos sem-abrigo pernoitam na gare do Oriente, aquele monstro de betão com espaço que daria para fazer dez casas ou mais onde abrigar estas pessoas que o azar atirou para as ruas.
Não é só cá. Lembro-me de ver sem abrigos em Londres, em NY, em Paris, com climas gélidos. Passei duas noites em gares, por viajar de noite em grupo e sei quanto custa não termos onde encostar a cabeça e esticar as pernas. E eu tinha 19 anos.
Vieram-me as lágrimas aos olhos ao ver os jovens a entregar refeições na estação, o modo como abraçavam os necessitados, o carinho com que os tratavam. Ainda bem que há gente generosa. Um dos homens que ali estava, com bom aspecto físico e sapatos engraxados, explicou que é epilético e que não há patrões que o admitam. Ou seja, despedem-no mal sabem que ele sofre de epilepsia. Tive uma estagiária que sofria dessa doença e sempre deu aulas, embora, pessoalmente tenha tido muitas complicações durante a vida. As doenças mentais são a maior razão de ostracismo e de miséria. Não há qualquer protecção social para quem sofre destas doenças, nem sequer podem fazer seguros de doença. Sei-o bem.
Este país não é para velhos, nem para deficientes, nem doentes, nem sequer para jovens licenciados, casais novos com crianças, este país não é para quase ninguém....