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Sunday, June 19, 2011
Monday, May 16, 2011
PINA - Maravilha em 3D

Fui ver "Pina" , o filme de Wim Wenders sobre o trabalho de Pina Bausch, coreógrafa alemã, que faleceu em 2009.
Tinha algumas reticências, pois não gosto muito de ver bailado no cinema ou na TV, já tinha ouvido dizer mal de alguns espectáculos que a coreógrafa realizou cá em Portugal, sentia algum receio de que o filme fosse um mero documentário pra-frentex, sem substância, esotérico ou para mentes intelectualoides.
Nada disso. Adorei. E pela primeira vez dei o devido valor as 3D. Não há dúvida que sem elas, este filme perderia 50% do impacto.

Ao ver este filme, diria que no princípio era a música. e o corpo...não o verbo. No dizer de Wenders, Pina não gostava de palavras e falava muito pouco com os seus alunos, pelo meio surgem frases que ela proferiu em dada altura a cada um dos bailarinos ou bailarinas durante anos. Mas, segundo eles, Pina exprimia-se pelo olhar, os seus olhos pareciam dizer tudo.

Transcrevo aqui as próprias palavras do realizador acerca da arte transmitida pela coreógrafa e sobre o significado do movimento:
MOVEMENT
Until now movement as such has never touched me.
I always regarded it as a given.
One just moves. Everything moves.
Only through Pina's Tanztheater have I learned to value
movements, gestures, attitudes, behaviour, body language,
and through her work learned to respect them.
And anew every time when, over the years I saw Pina's pieces, many times and again,
did I relearn, often like being struck by thunder,
that the simplest and most obvious is the most moving at all:
What treasure lies within our bodies, to be able to express itself without words,
and how many stories can be told without saying a single sentence.
Ao contemplar cenas coreografadas, no filme, senti uma leveza, uma sensação de liberdade total, a imagem do corpo como algo táctil, maleável , completamente desprovido de peso, capaz de se mover em todos os sentidos, gesticular, abraçar, empurrar, aguentar, suster, atirar, chapinhar e tudo o mais que com ele se queira fazer. Esta arte é um hino ao corpo, embora os bailarinos não sejam especialmente bonitos, nem escolhidos pela sua beleza física, talvez mais pela sua expressividade.
Mas para mim, ainda o melhor de tudo, é o soundtrack do filme. A música é absolutamente divinal do princípio ao fim, variando de estilos e terminando com uma balada de Coimbra, pela voz de Adriano Correia de Oliveira, que me fez estremecer de emoção.
Fica aqui o trailer:
Thursday, February 17, 2011
"Manifold Clock" by Studio Ve
Este relógio tem o nome "Manifold Clock" e é uma criação do Studio Ve. Esta é uma maneira diferente de ver as horas... em 3D. Podem ver de seguida fotos e vídeo.


Wednesday, February 9, 2011
"Travel in Time - Lapins Crétins" by Ubisoft

Este é um excelente vídeo de animação 3D lançado pela Ubisoft, produzido e realizado no estúdio Akama Studi. É de facto engraçada toda esta curta-metragem de uma viagem no tempo dos coelhos Crétins.
at
2:37 PM

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Thursday, January 20, 2011
"One Rat Short" by studio Charlex
Mais uma grande animação 3D criado por o estúdio Charlex situado em Nova Iorque. Apesar de ser um vídeo de nove minutos, nem se dá pelo passar do tempo pois esta história é de facto excelente.
Monday, January 17, 2011
Tipografia 3D - Design Gráfico
Thursday, January 13, 2011
Pintura 3D em vidro - Xia Xiaowan
Eis uma boa ideia do artista chinês Xia Xiaowan que todos nós podemos tirar partido. Pintura em 3D; estas obras de arte são conseguidas graças a múltiplos vidros colocados uns atrás dos outros, o que faz com que o resultado seja o que podem ver de seguida.

Tuesday, November 9, 2010
A Lenda dos Guardiões


Quando chegámos ao cinema, os bilhetes eram mais caros por causa das 3D, óculos obrigatórios, etc. Fiquei logo de pé atrás, acho que 7.50 por um filme para crianças é demais. Teria dado por bem empregue o dinheiro , não fora a desilusão que senti uma hora depois. Bem apetrechado com pipocas, o meu neto sentia-se feliz comigo e eu radiante com ele.
Após 15m do filme, já eu estava a achar a dose demasiado longa, mesmo assim, aguentei mais uma hora, visto que tudo parecia estar agradar ao rapazinho, de olhos atentos no ecran.
As 17.30 ( o filme terminava as 18), oiço uma vozinha: "Vovó, podemos ir embora? Estou cansado de estar sentado." Achei graça que não disse não estar a gostar do filme, nem teceu qualquer comentário sobre o mesmo. Talvez tivesse receio que eu ficasse desiludida com ele.

Hoje em dia fazem filmes como se fossem jogos de computador, cansativos, escuros, tenebrosos, violentos, com vilões e puros lutando com as mesmas armas pela justiça, numa pseudo-guerra de mundos opostos. o Bem e o Mal. É a receita dos Harry Potter, cowboys e Indios, Lord of the Rings, e mais não sei quantos. As paisagens são sempre esquálidas, penhascos, rochas, fossos, fogo, vulcões e prisões, onde estão os inocentes. Torturante para a mente duma criança ( pelo menos daquela que ainda há em mim). Não gosto, ponto final.
Nem sequer acho que sejam filmes imaginativos, como é o Toy Story ou a Alice ou o Shrek, são uma amálgama de imagens de horror e flashes de beleza artificial. Os finais não constituem surpresas. Os enredos também não. As pessoas são substituidas por animais, que agem como homens.

Tuesday, March 23, 2010
ALICE IN WONDERLAND

Não foi para imitar o meu irmão que resolvi escrever esta entrada no blogue, mas apenas porque me deu na telha de ir ver o filme hoje às 14h e pela primeira vez na minha vida, estive sozinha numa sala de cinema, de óculos 3D, com a música, as cores em movimento, as personagens extravagantes, as legendas salientes, os coelhos apressados, rainhas tresloucadas, gatos de olhos faiscantes, lagartas azuis e chapéus malucos ...tudo só para MIM.
EU fui naquelas duas horas uma verdadeira Alice, sozinha no mundo de extravagância e loucura e capaz de acreditar no impossível.
Sempre gostei da menina Alice, candida e forte simultaneamente, dos seus amigos perspicazes, doces e enigmáticos. Li o livro no Colégio Inglês - simplificado, com certeza - e fiquei durante anos com a impressão de que Lewis Carroll era uma mulher. Compreende-se. Nesta história só as mulheres vencem ou são derrotadas, os homens só existem para as servir. Carroll era um feminista avant la lettre!
O filme não me maravilhou, ainda que tenha alguns ingredientes extraordinários, como Johnny Depp, num dos seus melhores papeis,

Dispensavam-se as aves gigantescas, os cães dinossáuricos e o ambiente surreal que invade as cenas finais do filme.
Reli agora rapidamente o livro online. Não há nada de efeitos especiais na história. Nem no filme de Walt Disney, que é encantador. O julgamento no final do livro é um manual de fantasia e ironia, de nonsense e candura, que desapareceu neste filme, não existe pura e simplesmente. Bem sei que isto não é um remake, mas uma adaptação de dois romances, mas o melhor foi cortado pelo realizador e substituido por uma luta violenta com efeitos visuais que nos entram pelos olhos adentro.

Finalmente, não consigo habituar-me às 3 dimensões. Acho os filmes escuros, leio com dificuldade as legendas, perde-se muito em beleza....dispensava tudo isso e já vi uns quatro filmes nesse formato. Só gostei verdadeiramente dum: A Idade do Gelo, que é fabuloso.
Quando saí do cinema, senti-me fora do buraco, a tarde estava radiosa e os passarinhos cantavam. As árvores cheias de flores, a erva de campainhas e malmequeres minúsculos. Há tardes felizes.
Aqui ficam o princípio e o fim do livro de Lewis Carroll. Desculpem ser a versão original. O meu neto de 4 anos compreenderia Alice muito bem e apoiaria tudo o que ela faz.
Uma maravilha. Wonderful.
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I
ALICE was beginning to get very tired of sitting by her sister on the bank and of having nothing to do: once or twice she had peeped into the book her sister was reading, but it had no pictures or conversations in it, "and what is the use of a book," thought Alice, "without pictures or conversations?'
So she was considering, in her own mind (as well as she could, for the hot day made her feel very sleepy and stupid), whether the pleasure of making a daisy-chain would be worth the trouble of getting up and picking the daisies, when suddenly a White Rabbit with pink eyes ran close by her.
...............................
II
Lastly, she pictured to herself how this same little sister of hers would, in the after-time, be herself a grown woman; and how she would keep, through all her riper years, the simple and loving heart of her childhood: and how she would gather about her other little children, and make their eyes bright and eager with many a strange tale, perhaps even with the dream of Wonderland of long ago: and how she would feel with all their simple sorrows, and find a pleasure in all their simple joys, remembering her own child-life, and the happy summer days.
Lewis Carroll - Alice in Wonderland
at
9:42 AM

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Saturday, January 2, 2010
Desenhos a 3D nos passeios da cidade

Julian Beever é um artista inglês, famoso pela sua arte no chão, mais precisamente nos passeios de cidades da Inglaterra, França, Alemanha, EU, Australia e Béligica.
Muitas das suas obras são tão reais que os transeuntes pensam ir cair num buraco ou tropeçar numa estátua, embora nada se passe acima do nível do solo.
Vão aqui algumas imagens impressionantes do que este artista consegue realizar:




Se quiserem ver mais exemplos podem consultar o seu site:
http://users.skynet.be/J.Beever/pave.htm
ou então este video espantoso:
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