Uma das coisas que mais aprecio em mim é o meu sexto sentido, pois às vezes até eu própria chego a admirar-me com a sua precisão e eficácia. Já me enganei redondamente com umas quantas pessoas mas, pensando bem, na verdade escolhi enganar-me deliberadamente para ver se as conseguia “transformar”, embora lá no fundo sempre tivesse uma luz de perigo acendida, quão anúncio de néon a piscar. Moral da história: What you feel is what you get.
Pensar que vamos transformar alguém
ou torná-lo uma pessoa melhor é um
erro crasso, especialmente quando lá das
profundezas do nosso ser o sexto sentido
está a dizer-nos precisamente o contrário.
Nunca ignorem as mensagens que vos tenta
enviar – será falhanço garantido.