Depois de um artigo que li numa revista pus-me a pensar que de facto temos homens que são uma delícia em termos de serem um doce para connosco, mas também temos homens que são umas autênticas bestas! Contudo, também é certo que nunca estamos completamente satisfeitas porque se ele é um doce quando nos diz que somos lindas, que temos um corpo de sonho enfim, que somos um espectáculo, ficamos sempre com aquela sensação que não está a ser verdadeiramente sincero, mas também se for um grosso ao dizer que estamos gordas, que a celulite já espreita, que tonificar um pouco não fazia mal nenhum, que essa ruga, está a destoar o rosto. Olha, um cabelo branco a dar o ar da sua graça. Uiiii! Um vendaval na certa. Pois, pois... estamos num dilema, porque onde encontramos o meio termo? Ele existe nestas crises existenciais de uma mulher onde o homem é a formúla para a cura? Pelo menos para massajar o ego que tanto nos faz bem, mas sem cair no exagero? Pois, é aí que impera o bom-senso que muitas vezes falta, mas que de certa forma é compreensível pois eles veem-se num beco sem saída. De facto estar nesse papel é um tanto ou quanto stressante. Será que o problema está em querer agradar tanto até à exaustão que depois não há margem para encontrar e enquadrar o meio-termo? Ou somos nós que efectivamente não estamos preparadas para ouvir as duras verdades que estão direccionadas para nós, mas também detestamos ser rotuladas de atrasadinhas quando nos querem pôr areia nos olhos com as doces mentiras? Isto porque quando assim é torna-se mais fácil para quem diz como para quem ouve, será?
Ah pois... está aqui um trinta e um de cortar os pulsos...