Frequente. Já se está a tornar frequente o facto de eu usar as palavras para escrever, desabafar. Não sei se sei bem o que escrever, mas quero soltar um
je ne sais quoi que se encontra dentro de mim. Há dias conheci um bocado de um coração de uma rapariga. Não sei se me fica bem lhe identificar como "rapariga" porque parece-me que ela já é bem mulher. Disse-lhe eu que ela é ainda "nova", bonita e que ainda tinha uma vida pela frente. Disse-lhe para lutar pelo futuro que certamente terá um brilhante. E no meio disto tudo, não parei para pensar que... afinal há "pequenas" mulheres que têm um coração de ouro com valores e princípios injectados no mesmo. Se calhar é isso que as torna especiais ou que as torna tão valiosas. Acho engraçado o facto de ela ter um blog actualizado e que tenciona mantê-lo vivo com uma mistura de sentimentos, desabafos, maturidade pelo meio. É claro e evidente. E todos sabemos que, muitas das vezes, quem tem um blog é alguém que escreve com prazer, com sentimento e com algo a contar ou mostrar. E um blog diz muito sobre a pessoa, é um dos lados mais verdadeiros nela. É um bocado dela! Por vezes podemos fingir sermos quem não somos. Podemos fingir ser fortes. E fingir é mostrarmos alguém que não somos. Se calhar já fingi certas coisas, mas nunca fingi e magoei alguém, pelo contrário, tentava mostrar o meu lado "forte" inexistente e só fingia a mim mesmo. Mas este sou eu. Este é o meu lado. E aquele é o lado dela. E todos nós fomos corações apaixonados que naufragaram e hoje voltam a terra firme.
Quando parece que somos únicos, diferentes, estranhos por sermos de certa forma sentimentalistas e dar bastante valor ao que está dentro de um coração, há sempre alguém do nada que encontramos, ainda que neste mundo da
blogosfera, a provar-nos que é parecida a nós nesse sentido. E é essa pessoa que nos faz ver que afinal devem existir raros casos de seres humanos que sabem o que é amor de verdade, sendo capazes de voltar ao mar sem qualquer medo de naufragar.
"Se algum dia alguém te fechar as portas da felicidade, não ligues, salta a janela."