Madrugada, para não variar. Aqui estou eu. Neste silêncio da noite surgem-me tantos porquês. Um deles é... porque é que eu não escrevia para ti neste blog, já faz tempos?! Se calhar não importa, há muito que o "Ele Lá Diz..." deixou de ter textos com a minha rubrica. Sabes que, tem sido o meu companheiro fiel de longa data, se eu mudo, ele muda. É o meu reflexo!
Já tu mudas-te. A minha grande questão é... onde é que deixas-te o teu coração? Tens sido injusta, um fruto amargo, infiel a ti mesmo e aos teus princípios e por incrível que pareça... voltaste de certa forma a ser aquilo que outrora suspiravas de alivio por te teres livrado; agradecias por finalmente seres amada. Voltas a ter um monte de seres sem alma pura à tua volta e vejo-te a atravessar um caminho escuro onde os aldeões - os teus novos amigos - são os únicos a sorrirem e a te animarem ao longo da viagem, aparecendo e desaparecendo. E são quando eles aparecem que os mais oportunistas se escondem atrás das árvores. Tenho pena por te deixares encantar a encantos de quem certamente nunca te fará bem a longo prazo, muito pelo contrário. E sei que a palavra iludir pode ser forte para te cobrir, ou melhor... os cobrir. Comigo não precisarias de te sentir rodeada por seres carregados de espírito negativo e não colocaria barreiras a quem te fosse de confiança... mas em mim deixas-te de acreditar, dei-te liberdade suficiente para nos perdermos e já nem saberes onde deixaste o teu coração.
Na vida aprendi que liberdade é boa, mas em excesso consegue tornar-nos bastante vulneráveis aos perigos da própria vida... encantos e mundos desconhecidos. Sabes, tenho uma grande questão dentro de mim! Onde? Onde é que deixas-te o teu coração? Tanto eu como tu, já nos perdemos e nem sabemos onde nos encontrar. Ou se calhar é como dizem... os problemas têm solução, não são difíceis, o Homem é que os complica. Só gostava de saber onde é que deixas-te o teu coração...