E passada a azáfama do Natal e da Passagem de Ano, dos balanços e das resoluções, tal como acontece todos os anos, é no terceiro dia do ano novo que tudo começa a voltar ao normal. Certinho como o destino! Pensando bem, já estava mais do que na hora. Já comi tudo o que havia para comer, entupindo generosamente as minhas artérias (o que se há-de fazer? Natal e Passagem de Ano são só uma vez por ano). Já descansei até ao ponto de ficar cansada de não fazer nada. Já vi filmes e li como se não houvesse amanhã (ainda estou com o "Kafka à beira-mar"). Já voltei a ficar acordada durante a noite e dormir de manhã (por opção, não por necessidade) e, como se tudo isto não bastasse, também já alterei o meu estado (o de humor…e não só), o que acabou por dar um trabalhão, dadas as muitas exclamações, interjeições e “porquês”, que posteriormente se transformaram em “mas…quem é?” que, como será escusado dizer, só agitaram desnecessariamente as massas, aumentando exponencialmente a necessidade de longas horas de ventilação emocional, que infelizmente ainda não surtiram os efeitos desejados. To make a long story short, já aconteceu muita coisa, mas como o tempo corre sempre e não fica à nossa espera, já está na hora de pegar na listinha das tarefas e objectivos que todos traçamos com tanta determinação, e começar a fazer o que é suposto fazer – riscá-los um por um. Se no meio disto tudo conseguirmos divertir-nos e retirar momentos positivos e agradáveis…melhor ainda!
Afinal de contas, dizem que em 2012 o
mundo vai acabar, portanto toca a viver este
ano como se fosse o último das nossas vidas!
ano como se fosse o último das nossas vidas!
(...literalmente ou não...)