«Grito de revolta do Sevilha sustido e abafado
Sustido e abafado. O grito de revolta que o Sevilha prometera embateu na coragem e determinação do FC Porto, que provou no Ramón Sánchez Pizjuán por que continua imbatível na UEFA Europa League e soma 32 vitórias em 37 jogos disputados esta época. Rolando e Guarín sentenciaram a partida, com um golo pelo meio de Kanouté, em falta (1-2).
Depois do regresso feliz a Viena, onde se sagraram Campeões Europeu de Clubes pela primeira vez na sua história, os Dragões voltavam a ter pela frente uma deslocação a uma cidade de bela memória, com a conquista da Taça UEFA, em 2003, a marcar presença no pensamento de todos no universo azul e branco.
Ainda assim, e porque os resultados não são feitos de recordações passadas, André Villas-Boas alertava para a necessidade de o FC Porto ser mais forte e para o desejo de continuar a ganhar nesta competição, essa sim a principal motivação dos seus jogadores para o encontro desta noite. E assim foi.
Os azuis e brancos apresentaram-se verdadeiramente empenhados nos instantes inaugurais da partida, logrando dois cantos logo nos três minutos iniciais.
O Sevilha procurava libertar-se desse ímpeto madrugador, com saídas rápidas para o ataque, mas a pressão elevada do FC Porto ia surtindo mais desequilíbrios.
O jogo foi sempre bastante disputado, com a equipa de André Villas-Boas a revelar-se mais rematadora na primeira metade: Varela, de cabeça, James, num pontapé espontâneo, e Moutinho, ainda longe da baliza, deixaram boas indicações do que estaria reservado para a etapa complementar. Perigo efectivo do Sevilha apenas aos 35 minutos, num lance em que é assinalado – e bem – fora-de-jogo a Luís Fabiano, antigo jogador do FC Porto.
Após o intervalo, manteve-se a toada repartida do jogo, com os Dragões a espreitarem sempre a baliza de Palop, que viria a ser trespassada aos 58 minutos, na sequência de um livre directo; Rolando, que até então havia revelado grande acerto defensivo, mostrou que também sabe ser preciso na grande área adversária, dando o melhor seguimento ao passe de James e assinando o seu segundo golo na prova.
O Sevilha partiu atrás do prejuízo e viria a responder com um golo de Kanouté, conseguido de forma ilegal. O avançado da formação espanhola apoiou-se claramente sobre Otamendi, impedindo o central de chegar à bola.
A justiça acabou por ser reposta já perto do final do desafio, numa altura em que o FC Porto voltava a fazer marcação alta, forçando assim o erro do adversário; Cristian Rodríguez acreditou, tentou bater Palop, e, na sobra, Guarín carimbou o resultado final, já depois de Hulk, aos 73 minutos, ter enviado um autêntico míssil à baliza do experiente guardião espanhol.
A segunda-mão está marcada para a próxima quarta-feira, às 17h00, no Estádio do Dragão.
FICHA DE JOGO
Sevilha-FC Porto, 1-2
UEFA Europa League 2010/11, primeira-mão dos 16-avos-de-final
17 de Fevereiro de 2011
Estádio Ramón Sánchez Pizjuán
Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Assistentes: Graham Chambers e Francis Andrews
Assistentes adicionais: Alan Muit e Calum Murray
Quarto árbitro: Iain Robertson Brines
SEVILHA: Palop; Martín Cáceres, Sérgio Sánchez, Fazio e Fernando Navarro; Rakitic, Medel, Jesús Navas e Perotti; Luís Fabiano e Kanouté
Substituições: Luís Fabiano por Negredo (74m); Rakitic por Romaric (78m); Perotti por Diego Capel (86m)
Não utilizados: Javi Varas; Zokora, Escudé e Alexis
Treinador: Gregorio Manzano
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Varela, Hulk e James
Substituições: James por Cristian Rodríguez (60m); Varela por Guarín (69m); Belluschi por Alvaro Pereira (86m)
Não utilizados: Beto; Sereno, Walter e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Rolando (58m); Kanouté (65m) e Guarín (85m)
Disciplina: cartão amarelo para James (25m), João Moutinho (53m), Perotti (53m), Martín Cáceres (53m) e Guarín (87m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futsevilhafcpcro_170211_59228.asp
Depois do regresso feliz a Viena, onde se sagraram Campeões Europeu de Clubes pela primeira vez na sua história, os Dragões voltavam a ter pela frente uma deslocação a uma cidade de bela memória, com a conquista da Taça UEFA, em 2003, a marcar presença no pensamento de todos no universo azul e branco.
Ainda assim, e porque os resultados não são feitos de recordações passadas, André Villas-Boas alertava para a necessidade de o FC Porto ser mais forte e para o desejo de continuar a ganhar nesta competição, essa sim a principal motivação dos seus jogadores para o encontro desta noite. E assim foi.
Os azuis e brancos apresentaram-se verdadeiramente empenhados nos instantes inaugurais da partida, logrando dois cantos logo nos três minutos iniciais.
O Sevilha procurava libertar-se desse ímpeto madrugador, com saídas rápidas para o ataque, mas a pressão elevada do FC Porto ia surtindo mais desequilíbrios.
O jogo foi sempre bastante disputado, com a equipa de André Villas-Boas a revelar-se mais rematadora na primeira metade: Varela, de cabeça, James, num pontapé espontâneo, e Moutinho, ainda longe da baliza, deixaram boas indicações do que estaria reservado para a etapa complementar. Perigo efectivo do Sevilha apenas aos 35 minutos, num lance em que é assinalado – e bem – fora-de-jogo a Luís Fabiano, antigo jogador do FC Porto.
Após o intervalo, manteve-se a toada repartida do jogo, com os Dragões a espreitarem sempre a baliza de Palop, que viria a ser trespassada aos 58 minutos, na sequência de um livre directo; Rolando, que até então havia revelado grande acerto defensivo, mostrou que também sabe ser preciso na grande área adversária, dando o melhor seguimento ao passe de James e assinando o seu segundo golo na prova.
O Sevilha partiu atrás do prejuízo e viria a responder com um golo de Kanouté, conseguido de forma ilegal. O avançado da formação espanhola apoiou-se claramente sobre Otamendi, impedindo o central de chegar à bola.
A justiça acabou por ser reposta já perto do final do desafio, numa altura em que o FC Porto voltava a fazer marcação alta, forçando assim o erro do adversário; Cristian Rodríguez acreditou, tentou bater Palop, e, na sobra, Guarín carimbou o resultado final, já depois de Hulk, aos 73 minutos, ter enviado um autêntico míssil à baliza do experiente guardião espanhol.
A segunda-mão está marcada para a próxima quarta-feira, às 17h00, no Estádio do Dragão.
FICHA DE JOGO
Sevilha-FC Porto, 1-2
UEFA Europa League 2010/11, primeira-mão dos 16-avos-de-final
17 de Fevereiro de 2011
Estádio Ramón Sánchez Pizjuán
Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Assistentes: Graham Chambers e Francis Andrews
Assistentes adicionais: Alan Muit e Calum Murray
Quarto árbitro: Iain Robertson Brines
SEVILHA: Palop; Martín Cáceres, Sérgio Sánchez, Fazio e Fernando Navarro; Rakitic, Medel, Jesús Navas e Perotti; Luís Fabiano e Kanouté
Substituições: Luís Fabiano por Negredo (74m); Rakitic por Romaric (78m); Perotti por Diego Capel (86m)
Não utilizados: Javi Varas; Zokora, Escudé e Alexis
Treinador: Gregorio Manzano
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Varela, Hulk e James
Substituições: James por Cristian Rodríguez (60m); Varela por Guarín (69m); Belluschi por Alvaro Pereira (86m)
Não utilizados: Beto; Sereno, Walter e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Rolando (58m); Kanouté (65m) e Guarín (85m)
Disciplina: cartão amarelo para James (25m), João Moutinho (53m), Perotti (53m), Martín Cáceres (53m) e Guarín (87m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futsevilhafcpcro_170211_59228.asp
Resumo de um jogo em que os Dragões mostraram, mais uma vez, toda a sua categoria nacional e internacional, somando pontos e prestígio para o futebol Português!