Hoje começa o desafio e, confirma-se: dá trabalho sim e quanto mais para a frente pior, mas alguém teria que o fazer para ver se resisto até Dezembro bem atinada :) acompanhada é melhor!
Esta semana funciona também como uma contagem decrescente para ir a uma nova consulta com a nutricionista. E eu que queria ir com 80 kg... Admito que não estava habituada a controlar o meu peso com regularidade e não fazia ideia que podia engordar (ou inchar) quase 2 kg à custa da TPM. Quando vi na balança que tinha ENGORDADO senti uma desmotivação enorme, sem conseguir perceber onde é que estava a errar e a achar que começava a falhar. Pois, foi uma sensação de desmotivação enorme... Não me voltei a pesar, apesar de me apetecer estar sempre a subir para a balança, aumenta-me a ansiedade brutalmente: qualquer dia começo a roer as unhas!
A minha semana começa também com um email de uma velha amiga de infância. Suponho que é isso que ela é, já que nos dias que correm não nos vemos muito e não temos muito haver uma com a outra. Bom, eu já me mudei há alguns anos para Lisboa e ela ficou na vilazinha onde crescemos e acomodou-se bastante, casou-se, teve uma filha e tornou-se uma pessoa muito frustrada e difícil de lidar. Tenho funcionado como "amiga para desabafar" e sempre me desponibilizei para lhe dar força e para a ouvir. Desde o início que tem problemas com o marido, que já enquanto namorado não lhe ligava nenhuma e ela, talvez por ter uma auto-estima baixíssima, achava normal. Agora, depois de 4 anos casados, ele resolveu deixá-la e ela comporta-se como se fosse tudo uma grande novidade. Não sei como é que vocês são para os vossos amigos mas eu sou o tipo de amiga verdadeira: que tenta a todo o custo ajudar e que diz a verdade mesmo que ela custe, para que a pessoa páre de se enganar a si própria e abra os olhos. E não sei ser de outra maneira, não consigo estar a ouvir os maiores disparates e ainda estar a dar os "améns" só porque alguém precisa de aprovação aos seus delírios. Sim, a minha amiga, quase teve um colapso quando eu lhe disse que esta é uma situação que estava iminente, que ele nunca a tratou como ela merecia, que já há muito tempo que ele não gosta dela. Passou-se tanto que resolvi afastar-me para ver se ela se acalmava e porque já lá vai o tempo em que eu servia de saco de pancada dos outros. E hoje ela manda-me um email a dizer que não pode ser contrariada: sim, isso mesmo, não quer ser contrariada! A minha vontade foi responder que quem não quer ser contrariado fala com as paredes! Como é que as pessoas se admiram de não conseguirem conservar as pessoas à sua volta se são totalmente casmurras e impossibilitam qualquer tipo de conversa? Sinceramente, tenho pena dela, não é realmente das pessoas que me são mais próximas, mas custa-me ver que nem com um abanão destes ela deixa de ser uma autêntica pacóvia que já há muito tempo que deixou de viver, limitando-se a vaguear. A pergunta é: o que é que eu faço?
Como se isso não bastasse, ainda ando com uns ataques paranóicos por me achar pouco para o Príncipe e ao que parece ele anda com uma paranóia semelhante em relação a mim. Eis como inseguranças ridículas me arruinam o dia e os orgasmos...