E um dia lá ia ela, alegre e despreocupada, até que se viu ao espelho e não se viu afinal. Foi ter com a bruxa do pântano ( :D a minha nutricionista) e ela deu-lhe uma poção que, por ter pernas de rã e espinhos, custava para caraças todos os dias mas ela ia bebendo (sim, custa mesmo muito não comer nada daquilo que gostamos) e emagrecendo.
Mas, chegando aos 85 kg encalhou e fez-se de parva durante 3 semanas, sem conseguir entender porquê. Parou e concentrou-se e lá estavam elas bem a cima dos ombros: a Diaba Gorda e a Diaba Magra - exacto, sem direito aos miminhos de um Anjo...
A Diaba Gorda repetia: "sofres imenso, coitadinha, e isto demora imenso e tu agora nem vais emagrecer mais para que é que continuas? Come um bocadinho de pão".
A Diaba Magra, a que devia auxiliar, guinchava "oh, já emagreceste imenso, estás maravilhosa, podes abrir excepções: come um pedacinho de bolo".
E a pobre gorda oscilava no meio das duas diabas, bem perto da loucura...
Pois é, a história ainda não tem um fim definido, mas é bom aperceber-me que tenho que me aguentar à bronca comigo mesma e com as rasteiras que o meu lado psicológico me prega: não é fácil, mesmo nada fácil...
Comecei a abrir demasiadas excepções e olha no que deu!
