Wednesday, July 29, 2009

Meia-noite... (a saudade já aperta)


Meia noite... a saudade começa a bater à porta, aperta.
Eis que mais um dia passa, os números não enganam... hoje é dia 30, faltam 3 dias para ela partir. Parece exagerado todo este chinfrim, mas começo a perder cor só de pensar que são duas semanas. Duas semanas sem sentir aquele cheiro que paira no ar quando saio da porta de casa para me agarrar à minha cara metade. Sinceramente, morro agora de sono e ainda não percebi porquê que não me fui deitar na ânsia de nunca mais acordar, pelo menos até ao seu regresso.
O dia de ontem foi longo (ou curto), a quebrar toda a rotina, iniciando-se logo pela manhã. Foi um grande dia! Hoje... não sei que dia será. Amanhã? Certamente poderá a vir a ser o último dia completamente proveitoso. A minha pergunta enrola-se em torno de um desabafo, e o desabafo talvez desencadeia uma resposta. Como serão os dias seguintes e que planear? Seriamente, sem sombra de dúvidas, quero ter um dia em grande, completo, pelo menos amanhã. Quero um dia inesquecível, misturado de máxima ternura, aventura, um mundo parado no tempo... só para nós! Algo mais tem de ser grande, marcante antes dum "até breve" que agora me arrepia e me deixa com sensações de calor e frio. Digo-lhe? Não sei. O que eu quero mesmo é tão pouco mas ao mesmo tempo tanto, tanto para... aii... tanto!
Enquanto que fui lá em baixo petiscar algo antes de ir para a cama, hoje sem ela, os meus olhos incidiam num role de coisas que não sei explicar, desde saudades, tristeza, medo, receios, vontades, sonhos, desespero... sei lá, foi tutti-frutti!
Hoje o "Ele lá diz" tornou-se um grande ouvinte do que me vai na alma, da minha vida sentimental. Hoje, hoje espero pelo amanhã. Não é que eu queira escapar com o presente, porque não quero. Vivo conforme ela vive, e isso já é bom.
Deixei hoje, aqui, as minhas palavras gravadas. Que dias virão? Não sei. Mas quero que antes dela partir, eu e ela sejamos alimentados o suficiente para na hora sorrir e chorar com um até já... minha vida.
Acordo e penso "este será o último dia da minha vida, vou aproveitá-lo".
Por isso amanhã, aproveito para lhe dizer ao acordar "amo-te, amo-te mais que tudo!".