Lembram-se deste post? Pois bem...
Semanas depois da conversa, eis que ela volta para nós conversarmos e a causa da hesitação como a angústia que sentia era porque se apaixonou por outra pessoa e já chegaram a vias de facto...
Segundo ela, a reacção de só conseguir estar com ele (companheiro) às escuras, prende-se pela vergonha que sente em não conseguir falar com ele como também de estar com uma vida dupla. Agora compreendo a sua vergonha como o seu turbilhão de emoções.
No entanto, o mais desconcertante para mim nem foi a traição em si, porque isso infelizmente se vê como se ouve aos pontapés! Afinal, quem somos nós para recriminar?
Foi sim o facto de ela mesmo na penunbra manter contacto físico com a pessoa que neste momento sente vergonha como provavelmente sente culpa e outros tantos sentimentos que corroem quem trai e mantém uma vida dupla. É esta passividade em manter uma farsa que me deixou perplexa. Podem pensar que só quem está dentro é que vive as emoções e tudo mais, mas penso que ao adiar ou alongar o inevitável é muito pior para ambos...
Ela não sabe o que fazer e a única coisa que consegui lhe dizer é que ela tem que acabar com esta vida dupla. Uma vez que todos sabemos como acabam as relações quando existe o bónus que é a traição. Contudo, pela reacção de medo, falta de coragem para enfrentar a situação, parece-me que ela vai manter até não aguentar mais ou até ser descoberta. Opções!
Tu, contavas ou não?